. Identificada pelo Tribunal de Contas da União, a manobra permite que, ao ser indicado a um cargo de chefia, um servidor de nível médio (técnico legislativo) receba, além da função comissionada de R$ 2 mil referente ao cargo, o salário de final de carreira de nível superior, o analista legislativo. Ou seja, ele pula de patamar de uma hora para outra. Pelo menos 61 chefes de gabinete e 54 diretores de secretarias e subsecretarias são beneficiados pela medida, com vencimentos que superam 20 mil, mais do que os R$ 16,5 mil pagos aos senadores.
. A existência dos atos secretos foi revelada pelo jornal O Estado de S.Paulo em 10 de junho. Aproximadamente 472 servidores do Senado ganham acima do teto constitucional de R$ 25,7 mil, segundo auditoria do TCU.
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