A equipe desta página soube nesta sexta-feira que a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa (Ifep) mostrou que a maioria das pessoas irá dar algum presente em comemoração ao Dia das Crianças – na maioria, brinquedos.
. Conforme o levantamento realizado entre os dias 26 e 27 de setembro,em Porto Alegre, 77,6% dos entrevistados disseram que vão comprar algum item, frente a 22,4% que responderam não. Além disso, 65,2% querem gastar o mesmo ou mais do que no ano passado, enquanto que apenas 28,4% irão gastar menos.
. Um dado relevante que aparece na pesquisa diz respeito ao influenciador na hora da decisão de compras. Conforme os resultados, 44,9% avaliaram que a decisão será da própria criança, enquanto que 41,3% disseram que buscam por preços baixos/promoções e, por último, para 11% o mais importante é a disponibilidade do produto na hora das compras. “As pessoas estão tentando conciliar as duas coisas: preço bom e o desejo da criança. Esse indicador mostra que os lojistas precisam trabalhar com vitrines atrativas, mas também com promoções e facilidade de pagamento”, explica o economista da Fecomércio-RS, Eduardo Merlin.
Ainda na pesquisa, os entrevistados foram perguntados sobre qual seria a escolha do presente. Nesse item, 23,4% citaram bonecas e similares; 22,3%, vestuário; 17,2%, carrinhos e similares; 5,9%, bicicleta; e 4,2%, calçados. Sobre estes resultados, Merlin aponta que a maioria vai investir em algo relativo a brincadeiras, enquanto para outros a proposta é um presente mais útil. Sobre o valor a ser gasto, a média das citações dos entrevistados foi de R$ 147,43. Entre as faixas de preços, 32% responderam que vão buscar compras com valores entre R$ 100,00 e R$ 200,00; 25,8% citaram R$ 50,00 a R$ 100,00; 13,6% menos de R$ 50,00; e 12% de R$ 200,00 até R$ 300,00.
. “Mesmo com uma crise financeira internacional dominando as manchetes dos jornais, as pessoas estão buscando dar bons presentes. Existe a intenção de se aliar aquilo que a criança espera ganhar com aquilo que se está disposto a pagar. Há uma preocupação por pesquisar preços, por isso o comerciante que tiver margens de negociação poderá sair ganhando”, avalia Merlin. A informação é complementada quando se revelam os dados sobre a forma de pagamento escolhida. Para a grande maioria, 62,8%, o pagamento será à vista, e 35,2% definiram por compras a prazo.
. No pagamento à vista, o uso do dinheiro foi citado por 89,9%, enquanto que o cartão de débito foi a escolha de 10,1%. No prazo, 86,7% usarão o cartão; 12,2%, o carnê ou cartão de crediário; e apenas 1,1% citou cheque pré-datado. “O pagamento à vista em dinheiro possibilita uma maior negociação entre consumidor e o lojista. A intenção aqui é conseguir algum tipo de redução, já que o comerciante tem mais vantagens quando recebe em dinheiro”, afirma Merlin.
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