Sabem aquela Rodovia do Parque, proposta que substituiria o Polão (trecho da BR-116 entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, por onde circula 70% da economia do RS) ? Pois a rodovia continua sem projeto e apesar disto o custo inicial previsto para R$ 250 milhões, já foi catapultado para R$ 750 milhões.
. Há cinco anos, quando a vanguarda do atraso sepultou o negócio aprovado do Polão, o editor desta página avisou que era apenas um delírio demagógico e populista a proposta da Rodovia do Parque. . A gauchada foi enganada quando foi-lhe ofertada a proposta de trocar os garantidos investimentos e os pedágios privados por um impossível investimento público.
. É assim que o RS vai enterrando na cova rasa as suas melhores chances de progresso. . No mundo todo só há investimento pesado em rodovias quando há pedágio. A Alemanha, apontada como exemplo de quem não se rendeu, passou a cobrar pela circulação de caminhões. Na China, não há um só repórter que ignore as praças de pedágios.
. Não se trata de ser a favor ou contra a cobrança, mas de reconhecer que o enorme volume de tráfego rodoviário não pode ser suportado pelo setor público.. É pegar ou largar.. O RS tem preferido largar.
. A grande questão é saber como resolver os gaps atuais e abrigar os 5 mil caminhões que diariamente entrarão nas estradas gaúchas, a partir das operações das três mega-papeleiras, da triplicação da produção leiteira e dos demais investimentos (R$ 30 bilhões) já anunciados.
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