O jornalista Júlio Ribeiro, da rádio +Brasil, manifestou preocupação muito grande com o avanço de número de suicídios no Brasil, ao falar com o editor a respeito da morte da youtuber Katia Eller.
Ribeiro disse que suicidas costumam dar sinais de que poderão apelar para o suicídio:
- Prestem atenção nos 6 "D": depressão, desamor, desemprego, desesperança, dívidas e desesperança.
O RS é o Estado brasileiro com maior número de suicídios.
A cada 43 minutos, um brasileiro tira a própria vida. São mais de 13.000 suicídios por ano em nosso país. No mundo chega a 800.000 pessoas a cometer esse desatino.
6 comentários:
Conheço uma médica do SUS, salário perto de 16 mil reais mensais, carrão, dezenas de amigos, apto classe média alta, companheiro legal mas sem filhos, que tentou o suicídio! A depressão é uma doença terrível e o/a depressivo/a precisa levar a sério o problema e tomar remédios específicos recomendados pelo seu psiquiatra para seu controle.
Quanta besteira...tem que ser tudo com "D" pra combinar?
Se "desemprego" fosse fator... o RS é onde há menos desemprego.... há outros fatores que não são mencionados... como Honra... clima... países como Japão e Suécia tem alta incidencia
descristianização tambem...
as pessoas antigamente suportavam muito mais as durezas da vida porque tinham fé...e olha que era dureza mesmo, pra valer...
entendiam inclusive o proposito da morte e dos sofrimentos, eram menos sentimentais e mais racionais...
religiao NAO É SENTIMENTO!
religiao É FORTALEZA!
isso foi inventado agora, por isso temos essa geracao de bebes choroes nas igrejas, gente adulta e barbada choramingando durante esses cultos protestantes disfarçados de missas...
essa praga do carismatimo arruinou geraçoes, tornando homens e mulheres fracos e chorões...
Eu acho que as peçoas estão se suicidando porquê este país está a virar uma venezuela.
O suicídio está um caso sério.
Suicídio é prova de honra no RS
do enviado especial
O suicídio para os gaúchos do Rio Grande do Sul e habitantes de regiões vizinhas é uma forma de conservar a honra e a masculinidade. Mais do que em qualquer outra cultura, não há alternativas para o homem quando já não pode mais galopar pelos campos e jogar seu laço. Saem de manhãzinha, como se fossem ao trabalho, escolhem uma árvore solitária e se enforcam.
A tese é da antropóloga Ondina Fachel Leal, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e autora do estudo "Suicídio, Honra e Masculinidade na Cultura Gaúcha". Ondina não participa do encontro do México, mas seu trabalho está entre os mais citados. Em seu estudo, ela cita estatísticas que colocam o Rio Grande do Sul como o Estado campeão em suicídios (10,6 por 100 mil habitantes), 70% deles entre homens.
Segundo ela, o suicídio é legitimado dentro da cultura gaúcha e visto como um direito. A pessoa que se mata não é tida como vítima de alguma enfermidade.
"O gaúcho vive perigosamente", escreve Ondina. "Domar cavalos chucros, por exemplo, é um duelo onde pode se ferir seriamente. Em cada dia, ele precisa reafirmar que não teme a morte."
De acordo com o estudo, durante toda a sua vida, o gaúcho evita laços. Coincidência ou não, a morte também vai mantê-lo longe do solo. A grande maioria dos gaúchos que se suicidam morre enforcado, sem que os pés toquem o chão. (AB)
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