Em meio à crise econômica e ao desemprego, os brasileiros
retiraram da caderneta de poupança R$ 40,701 bilhões líquidos em 2016. O
número, divulgado nesta quinta-feira, pelo Banco Central, é o resultado da
diferença entre saques e depósitos ao longo do ano. Foi a segunda maior saída
líquida em 21 anos, ficando atrás apenas de 2015, quando R$ 53,568 bilhões
deixaram a caderneta.
O desempenho da poupança em dezembro, quando houve
captação líquida de R$ 10,668 bilhões, reduziu um pouco o total de saídas
acumulado em 2016. Ainda assim, o ano foi marcado pela fuga da aplicação, com
as famílias recorrendo aos recursos da poupança para fechar as contas de cada
mês. O acumulado de 2016 foi resultado de saques de R$ 1,990 trilhão e
depósitos de R$ 1,949 trilhão.
4 comentários:
'Porque será'?
É estranho mas sugere que o pior passou.
Suponho um 2017 com saques predominantes, mas em vantagem menor.
Onde existir administradores do PMDB o povo não confia.
tem que tirar o dinheiro da poupança antes que o Temer faça igual o Collor
Enquanto serviço da dívida pública que corrói METADE do orçamento da União não for equacionada, sociedade continuará sem recursos, raspando o cofre para despesas básicas como alimentação, energia, gás, transporte e aluguel. Estado brasileiro é PEQUENO face à enormidade do território e necessidades do país. Cortar não faz cócegas na situação. São cerca de R$ UM TRILHÃO anuais para o pagamento de juros e amortizações. No governo Temer dívida CRESCEU e atingiu MAIOR NÍVEL DA HISTÓRIA, em torno de 70% do PIB. Sem auditoria e renegociação da dívida pública estamos FRITOS.
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