Artigo, Carlos Alberto Sardenberg, O Globo - Eficientes na destruição

Quanto tempo, dinheiro, energia e criatividade o pessoal da Odebrecht gastou para montar e manter por tantos anos o tal “Departamento de Operações Estruturadas”? O sistema supervisionava, calculava e executava os pagamentos de comissões — propinas, corrige a LavaJato — referentes a grandes obras no Brasil inteiro e em diversos outros países.

Considere-se ainda que os pagamentos deviam ser dissimulados, o que trazia o trabalho adicional de esconder a circulação do dinheiro e ocultar os nomes dos destinatários. Coloquem na história os funcionários que criavam os codinomes dos beneficiários — Casa de Doido, Proximus, O Santo, Barba Verde, Lampadinha — e a gente tem de reconhecer: os caras eram eficientes.

Nenhuma economia cresce sem companhias eficientes. Elas extraem mais riqueza do capital e do trabalho e, com isso, reduzem o custo de produção, entregando mercadorias e serviços melhores e mais baratos. Pois o “Departamento de Operaões Estruturadas” foi eficiente na geração de uma enorme ineficiência.

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2 comentários:

Mordaz disse...

Este é o partido do "Clube dos Seguros da Patifaria", que alegava que não roubava e nem deixava roubar. Basta ver que o Clube já estava enganando muito antes de chegar a presidência. O clube adquiriu a sede do PT em Porto Alegre em 1998 por R$ 310 mil. Era um método visceral.

Anônimo disse...

Blog do Esmael

Supremo ameaça derrubar ‘Lei Alexandre Frota’ que reforma ensino médio:

setembro 29, 2016 por esmael

O ilegítimo Michel Temer (PMDB) pode ver sua Medida Provisória que reforma o ensino médio — a Lei Alexandre Frota/Faustão — bater na trave, pois o ministro Edson Fachin, do STF, pediu explicações ao Ministério da Educação.
Provocado pelo PSOL, o Supremo Tribunal Federal deu 10 dias para a manifestação do ministro Mendonça Filho (DEM).

O partido pediu ontem (28) a suspensão da tramitação da MP e alegou que a medida é inconstitucional. Para a legenda, não há urgência legislativa que justifique o tratamento do assunto por meio de uma MP.

O PSOL sustenta que as mudanças desrespeitam o acesso à educação e dificulta a redução das desigualdades, “promovendo verdadeiro retrocesso social”. “Dispor por medida provisória sobre tema tão complexo, que claramente não reclama urgência, é temerário e pouco democrático, por impor prazo extremamente exíguo para debate que já está ocorrendo nos meios educacionais e, sobretudo, no Congresso Nacional”, argumentou o partido.

SERÁ que é da alçada do STF? Sendo ou não, o que pegou foi o nome da Lei "Alexandre Frota", em homenagem ao ator que fez filme porno homossexual, ou não é verdade que a liderança coxinha de SP o filme?

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