Governo Sartori admite que durante todo o ano atrasará salários do funcionalismo

O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, não apresenta plano de vôo capaz de demonstrar de que modo reverterá a situação e nem quando ela chegará ao final. O secretário parece estar com prazo de validade vencido. Aliados de Sartori acham que a substituição de Feltes poderia oxigenar a secretaria da Fazenda e torná-la mais criativa, ousada e competente. 

Ao lado, gráficos e tabelas publicados hoje por Zero Hora, demonstrando a situação fiscal do Estado. Clique em cima para ver melhor.

Embora sem admitir publicamente, o governo Sartori está convencido de que será inevitável continuar parcelando as remunerações do Poder Executivo até dezembro, prosseguindo o sistema de calotes que promoveu em agosto pelo oitavo mês. 

Isto é o que diz hoje o jornal Zero Hora, com base em fontes que buscou no Palácio Piratini e não identifica. Leia mais:

Com novos reajustes salariais no horizonte, aprovados à revelia do governador José Ivo Sartori, as despesas com pessoal devem aumentar 7% neste ano. O índice equivale a R$ 1,67 bilhão – mais do que uma folha do Executivo, no valor de R$ 1,42 bilhão –, sem qualquer garantia de dinheiro extra em caixa.

Para piorar, a partir de agosto, existe o risco de sobreposição de folhas.

– O quadro é irreversível. Os gastos com pessoal vão chegar a patamar insustentável – alerta o especialista em finanças públicas Darcy Carvalho dos Santos.

E o governo nem pode culpar queda da receita, porque com a elevação das alíquotas de ICMS, o valor arrecadado ficou apenas 0,7% abaixo do previsto pelo governo, mas registrou crescimento real este ano. 

8 comentários:

Anônimo disse...

Fora Feltes. A capacidade dele de reinventar algo novo para superar a crise já esgotou-se.
Também esgotou-se a paciência da população.

Anônimo disse...

Esses gráficos esclarecem pouco. Ou, confundem. Como é que o custeio cresceu se o Estado não vem pagando a ninguém? Ou está pagando e a nós não sabemos? Seria ótimo esclarecer o que vem a ser despesa com custeio, que "cresce", mas não se sabe quem está recebendo tais "pagamentos". Como a despesa com pessoal cresce se o Estado não faz concurso público há muito tempo? (Exceto para um ou outro cargo). E onde vai parar o imposto cobrado do servidor público (que não sonega)?

Anônimo disse...

precisam aumentar novamente os impostos para pagar em dia os salários e poder reajustar pela inflação.
esta conta quem precisa pagar é a gauchada, a mais politizada do Brasil ,não faltará com esta ajuda para consolidar nosso esta do comuna,a Cuba dos pampas.
quem sabe tbm uma contribuição provisória a ser arrecadada sobre os salários da iniciativa privada.
ou vcs pensam que o funcionalismo vao trabalhar de graça e recebendo com atraso?

Anônimo disse...

GOVERNO ESTADUAL, MODELO A TODA TERRA DE COMO
DESTRUIR AS FINANÇAS E O FUTURO....

ESGOTADO O ESTOQUE DE MAGICAS UTILIZADAS PELOS
ULTIMOS 04 ANTECESSORES PARA MANTER OS
SALARIOS E PENDURICALHOS DOS SERVIDORES EM DIA,
SOBROU PARA O SARTORI O ABACAXI DO PARCELAMENTO
E DA FALENCIA, SEM POSSIBILIDADE DE TRUQUES OU MAGICAS.

DIAS DE TEMPESTADE A FRENTE, TA RUIM VAI PIORAR.

Carlos Edison Domingues disse...

POLIBIO. " ...criatividade, ousadia , competencia " sem dinheiro e com responsabilidade: quero aprender. Carlos Edison Domingues

Bradock Ornelles disse...

A situação só não melhorou mesmo porque não atacam a sonegação fiscal de maneira séria.
Como querem uma melhora se o quadro da Receita só míngua?
Existe uma lista com pouco mais de 400 aprovados para Auditor Fiscal então basta nomear um tanto. Não se confunde a incompetência de quem executa mal a despesa pública (Governo) e de quem se esforça ao máximo para prover o Estado de recursos necessários (Receita Estadual) para a entrega de serviços públicos decentes.
Se a Receita fosse aparelhada de recursos humanos e tecnológicos suficientes daria até para diminuir impostos dada a maior eficiência na arrecadação, especialmente sobre os 7 bilhões de ICMS criminosamente sonegados todos os anos no Rio Grande do Sul.

Anônimo disse...

A única saída é cortar despesas, e extinguir estatais improdutivas, que começa pela FDRH, e depois pelas demais fundações ineficientes.

Anônimo disse...

Em matéria de finanças publicas, não tem truque e nem magia, o negócio é colocar um técnico superior de carreira, retirando o Feltes que só tem o Ensino Médio. Aliás, creio que deveria ser exigido -no minimo- o curso superior para ser gestor público, caso contrário continuaremos nas mãos de amadores que só pensam e se locupletarem e perpetuarem nas entranhas do poder.

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