Saiba quais são os grupos de servidores gaúchos mais afetados pelo atraso de salários

No total, 84,9% dos servidores do setor de segurança do RS sofreram com o corte anunciado na última sexta-feira pelo governador José Ivo Sartori. O número completo dos atingidos corresponde a 47,2% da folha de pagamento do Poder Executivo, porque os funcionários do Legislativo, Judiciário, Ministério Público e TCE receberam em dia. 

Sobre este assunto, a jornalista Juliana Bublitz publica na edição de hoje do jornal Zero Hora uma reportagem elucidativa, identificando os grupos mais atingidos pelo contingenciamento.

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Entre os servidores mais afetados pelo parcelamento imposto pelo Palácio Piratini, estão funcionários públicos com salários acima da média, como auditores fiscais e procuradores — os mais bem pagos do Poder Executivo no Rio Grande do Sul. Confirmado na última sexta-feira, o fatiamento atingiu 100% dessas categorias.

Em reportagem publicada em 23 de julho, ZH revelou que 304 funcionários da administração direta receberam rendimentos totais superiores ao teto de R$ 30,4 mil em junho, incluindo adicionais como abono de permanência, férias, vantagens eventuais e parcelas indenizatórias. Desses, 287 eram vinculados à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) ou à Secretaria da Fazenda — que agora integram a relação dos atingidos pela decisão do governador José Ivo Sartori.

Outra parcela bastante prejudicada, embora não na totalidade, envolve duas áreas vitais para a população: a segurança e a educação. Profissionais de ambos os setores estiveram à frente dos protestos registrados na segunda, e paralisaram parte das atividades.

No caso da segurança, só 15,1% dos servidores foram pagos integralmente. Dos 41 mil vínculos da Brigada Militar, por exemplo, 78% tiveram os contracheques parcelados. Isso significa que somente 9 mil receberam o pagamento completo na sexta-feira. Já delegados da Polícia Civil e oficiais da BM, que ganham mais, enfrentaram a mesma situação vivenciada por auditores e procuradores.


3 comentários:

Anônimo disse...

O PIOR PESADELO É A NOTÍCIA DE QUE O GRINGO QUER FECHAR FUNDAÇÕES,ONDE O SALÁRIO DA MAIORIA É MERO DOIS,TRES SALÁRIOS MÍNIMOS,ACHANDO QUE VAI RESOLVER O DÉFICIT DO RS...SÃO FUNCIONÁRIOS QUE AINDA NÃO SE APOSENTARAM,PARA UNS FALTA POUCO E GANHAM UMA MISÉRIA...DOS ÓRGÃOS QUE OS SERVIDORES GANHAM SALÁRIOS SURREAL,UMA EXORBITÂNCIA,ELE NEM COGITA...É MUITA SACANAGEM DESTE GRINGO...

Anônimo disse...

A questão não é se ganha pouco ou muito, a questão é prestar serviço ao cidadão, veja se estas fundações não passam de acomodações para partidos , e para estagiários, quem trabalha mesmo é o estagiário, e os empregados ficam só no marasmo. não seja corporativista meu amigo. já deu da hora de fecharam estas fundações que possuem um alto encargo como FGTS e aumentos de inflação pela CLT.

Anônimo disse...

Considero que funcionários de 30 mil reais podem, sim ter seus salários parcelados. por que só o magistério,polícia civil e militar deveriam ser sacrificados?

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