Supremo desobriga advogada de delatores de depor à CPI da Petrobras

Beatriz Catta Preta foi convocada a falar sobre origem de pagamentos. Mesmo estando em Porto Alegre, Ricardo Lewandowski, presidente do STF aceitou pedido da OAB em favor da advogada.

Paus mandados do deputado Eduardo Cunha queriam saber a origem da remuneração que a advogada recebe dos seus clientes, o que é ilegal. 

6 comentários:

Mordaz disse...

Acho pouco. Deveria ter concedido o direito de não comparecer. Se for vai ser só para ser constrangida.

Gustavo disse...

cpi é muito bom..
cada um manda um pouco.. até parece estância de viúva nova.

Anônimo disse...

não tem mais coaf ?? banco central ?? ou tão tudo perdido ??

depósitos de 3.000,00 dissem ser rastreados, então ???

Anônimo disse...

Quando Lula, Zé Dirceu, Eduardo Cunha, Fernando Pimentel e Renan vão para cadeia?

Chega de intimidar testemunhas, ameaçar juízes e saquear a nação impunemente!

Anônimo disse...

Enquanto Isso: O doleiro tucano? Não vem ao caso! O Conversa Afiada reproduz da Carta Capital:Adir Assad, o doleiro das obras tucanas

De origem libanesa, 62 anos, ele se identifica como um atleta de alta performance. Chegava a correr 17 quilômetros por dia e disputou a maratona de Nova York. (...)

Há quatro meses a força-tarefa da Lava Jato tenta arrancar informações de Assad, detido na décima fase da operação. Até agora ele mantém o silêncio e nega participação no esquema. Ao juiz Sergio Moro declarou-se um “estranho no ninho” na penitenciária paranaense que também abriga o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque. (...)

Não só. A prisão de Assad revigora outro escândalo já esquecido: o esquema da Construtora Delta e do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O doleiro aparece principalmente nas histórias de desvios de obras no estado São Paulo, governado há mais de duas décadas pelo PSDB.(...)
A contabilidade da empresa exibe polpudos pagamentos de consórcios e empresas que realizaram obras bilionárias no governo de São Paulo durante os últimos 20 anos. (...)

A obra foi acompanhada na época pela Dersa, empresa de economia mista na qual o principal acionista é o estado de São Paulo. Na assinatura do contrato entre o governo e o consórcio, o nome do representante da empresa estatal que aparece é o de um velho conhecido: Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, cuja trajetória e estripulias foram bastante comentadas durante a campanha presidencial de 2010. Acusado de falcatruas, Preto fez uma acusação velada a Serra e ao PSDB à época. “Não se abandona um líder ferido na estrada”, afirmou. (...)

Talvez a “sorte” de Assad mude. Na página 41 do relatório do Ministério Público Federal deste ano, aparece outro pagamento, de 2,6 milhões de reais, da Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes à Rock Star Marketing, também de propriedade do doleiro. O sistema rodoviá-rio interliga a capital paulista ao interior do estado e foi licitado em 1997. O vencedor foi o CCR, que tem entre seus acionistas a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez. Esta, aponta o relatório, repassou à Legend 125 milhões de reais. O sistema possui oito praças de pedágio e, de acordo com o relatório aos investidores, só no ano passado gerou lucro líquido de 669 milhões.(...)

O Rodoanel também não deve escapar da mira dos procuradores. Orçada em 3,6 bilhões de reais, a obra foi dividida em cinco trechos. Vencedora de um dos lotes, a empresa Rodoanel Sul 5 Engenharia depositou 4,6 milhões na conta da Legend. Por receber repasses da União, o Rodoanel passou por uma auditoria do Tribunal de Contas da União. De acordo com um relatório do TCU, o consórcio formado pela empreiteira OAS e Mendes Júnior, também envolvidas no escândalo da Petrobras, incorporou irregularmente uma terceira empresa para a execução, uma violação das regras da licitação. Coincidência ou não, a OAS alimentou as contas de Assad. Um depósito de cerca de 2 milhões de reais foi identificado na quebra de sigilo. Outra concessionária responsável por erguer outro trecho do Rodoanel, a SP Mar, repassou 4,2 milhões à empresa de Assad. A SP Mar pertence ao Grupo Bertin e cuidou da interligação do trecho sul à Rodovia Presidente Dutra, em Arujá.A lista é extensa. (..)

Com uma prisão preventiva nas costas e, sem prazo para se esgotar, os investigadores ainda não conseguiram convencer o doleiro a optar pela delação premiada. O Ministério Público de São Paulo diz pretender ouvir Assad, em busca da origem e do destino dos repasses. Uma eventual colaboração do “empresário do show business” poderia ampliar o escopo das investigações da Lava Jato. Neste caso, a força-tarefa será obrigada a remar contra a maré. Quando não se trata de petistas e seus aliados, os investigadores já devem ter percebido, o ímpeto da mídia e o apoio da chamada “opinião pública” costumam minguar...

Xi...Xii.....PSDB a tua hora vai chegar, ou não?

Anônimo disse...

OLHA QUE ESTA COISA DE HONORÁRIOS TÁ MEIO ESQUISITA.

SERÁ CABÍVEL/POSSÍVEL A UNIÃO TER PAGO/ESTAR PAGANDO, HONORÁRIOS DE ADVOGADOS PARA ESTA GENTE ???????????????????????????????????????????

MINISTÉRIO PÚBLICO E POLÍCIA FEDERAL (PARTE BOA) DEVERIAM INVESTIGAR.

POR TER RECEBIDO AMEAÇAS DE CUNHA (ELA ACHA QUE É) NÃO IRIA EMBORA NÃO.

OAB JÁ TERIA BOTADO A BOCA NO TRAMBONE. TEM MANDIOCAO NISSO.

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