Nesta entrevista esclarecedora ao jornal Valor, o senador Romero Jucá, ex-líder de três governos, diz que Dilma não tem muito tempo para agir. O material ocupou uma página inteira do jornal. O editor leu tudo com atenção nesta terça a noite, sublinhando os trechos mais importantes.
O editor recomenda a leitura atenta, até para entender o que vem pela frente.
Com o currículo de quem foi líder de três governos no
Senado — Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff
—, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) conhece como poucos os atalhos e os
descaminhos da relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Seu
diagnóstico é que o governo da presidente Dilma é o Titanic em marcha acelerada
em direção ao iceberg. Se não houver mudança de rota, alerta, o choque é
inevitável. Para Jucá, se o governo não achar o caminho para sair da crise, o
Congresso certamente o achará e tomará as rédeas do processo. Em entrevista ao Valor,
o senador afirmou que não é hora de falar de impeachment. Mas ponderou que a
bola está com a presidente. Para ele, a crise é política. O governo tentou dar
um cavalo de pau na política, o carro virou e precisa ser rapidamente
desvirado. “A nova filosofia [de articulação política do governo] eu não
entendi ainda. Eu gostaria de entender porque, se a gente entendesse, a gente
ajudaria”, destacou, acrescentando ter visto, por outro lado, uma série de
ações do Planalto com o objetivo de diminuir o PMDB. O parlamentar, que foi
incluído na lista da Procuradoria-Geral da República de políticos a serem
investigados devido à Operação Lava- Jato, é uma das opções do PMDB para
presidir a sigla depois que o vice-presidente Michel Temer deixar a direção da
legenda. ” Jucá sublinhou que,
em vez de um “Plano Levy”, o que o país precisa é de um “Plano Dilma”. Em
outras palavras, o ajuste fiscal seria apenas um dos departamentos de uma
agenda de animação econômica. Ele explicou as dificuldades para quem vai votar
o pacote fiscal: “Quem está na política faz todas as ações para tentar ganhar
uma eleição, se valorizar e se consolidar politicamente. Ou você faz ações e se
destrói politicamente, e isso se chama de suicídio. Acho que nenhum político ou
partido vai entrar na rota do suicídio”. Abaixo a entrevista:
Valor: A presidente Dilma Rousseff termina o
mandato?
Romero Jucá: Não está na pauta do país, pelo menos de
quem tem responsabilidade, discutir a retirada da presidenta do cargo que ela
se encontra. Essa não deve ser a agenda do país agora.
Valor: Qual deve ser a agenda?
Jucá: Recuperar aquilo que nós já tivemos: segurança
jurídica, credibilidade do governo, previsibilidade da economia, ou seja,
retomar o posto que era de queridinho do mundo no que diz respeito a investimentos
e a critérios de oportunidade de negócios.
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7 comentários:
É um aviso do Jucá sem pé nem cabeça, ele que já participou de tantos conchavos dizer uma besteira desta não dá, ele sabe quais as chances de reversão da atual situação, próximas de ZERO.
Ele já deve estar com a casinha pronta e está dando uma de quero-quero.
É só mais um a defender os privilégios que obteve ao longo da carreira; não fala pelo Brasil e muito menos pelos brasileiros.
A rigor, se vergonha na cara ainda existe, há uma tropa que deveria voltar para casa ... e sem aposentadoria, diverso do que fez o CNJ com determinados juízes pegos no flagra vendendo sentenças.
Chegou a hora da verdade! O PT conduziu o processo nestes 12 anos focado no seu projeto ideológico de criar a PATRIA GRANDE. O PMDB e PP (os fisiológicos) deram cobertura ao PROJETO DE PODER do PT em troca de favores.Esqueceram de discutir que país quer a população que tem na moralidade e ética cristã o seu Norte. O conceito de democracia foi deturpado e hoje para o cidadão comum tem um significado e para os ideólogos e apaniguados do PT tem outro. A QUESTÃO ECONÔMICA TEM RELEVÂNCIA, mas o que quer a população esclarecida é tomar as rédeas do futuro do país, repudiando o bolivarianismo/comunismo, nem que para isto tenha que ir para o confronto armado.
Quando alguém que é a essência da corrupção neste país e arrivista de todos os governos e responsável direto por este caos político e institucional, ainda é chamado para opinar e ser lembrado para qualquer cargo, é sinal de que o país perdeu a vergonha na cara.Todos os fatos que surgem a reboque das operações do MP e da Polícia fica cada vez mais evidenciado que não existe saída, somos um país mas não uma nação. Ouvir Romero Jucá ditando cátedra é a confirmação de que no Brasil o crime compensa, e muito.
Talvez um igual ao que foi usado em Troia?!
Tem que dar é UM PAU NOS CAVALOS PETRALHAS, incluido o JUCÁ.
Correto:
ÉGUA de PAU!
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