Estarrecida e
preocupada, a nação acompanha atentamente o desenrolar crescente da Operação
Lava Jato operacionalizada pela Polícia Federal, Ministério Público e Poder
Judiciário, especialmente o juiz federal Sérgio Moro, e que tem revelado os
sórdidos bastidores e malfeitos nas gestões da Petrobrás. A partir de
“vazamentos” e dos próprios depoimentos de indiciados - negociados através da
“delação premiada”, o que se sabe até o momento leva a crer que estamos diante
de um inimaginável e mega-escândalo. Porém, e
ironicamente, um momento ímpar na história recente. Pois, cogita-se a otimista
hipótese de que o fato possa vir a ser um positivo divisor de águas
relativamente ao combate da corrupção.E (aleluia!)
a concretização do fim da “inimputabilidade de corruptos e corruptores”,
notadamente porque seriam identificados e indiciados administradores públicos,
empresários, empresas, políticos e partido. As mesmas
notícias também informam acerca da cautela do juiz responsável, que,
objetivamente, estaria evitando a nominação, o arrolamento e indiciamento de
políticos para evitar a hipótese de comprometimento do processo, a exemplo de
nulidades processuais, haja vista que parlamentares têm direito a foro
privilegiado, mais precisamente o Superior Tribunal Federal (STF).
. Então e
finalmente, passo a cogitar e indagar:
1) se entendermos que o caso Petrobrás é
grave, nacional, exemplar e de "repercussão geral" (expressão
jurídica);
2) e que o
juiz está agindo corretamente em não citar nomes de políticos por causa do foro
privilegiado e para não comprometer o andamento processual;
3) e
admitirmos que o STF é mais uma instância judicial - embora superior e
constitucional, não seria o caso do STF chamar a si, de modo imediato e
concomitante, as partes processuais (inclusive o depoimento dos presos e suas
negociadas delações) que dizem respeito aos "privilegiados"
políticos?
3 comentários:
Caro editor , embora não se diga de maneira explícita, as circunstâncias colocam o próprio STF sob suspeição para atuar .Fala-se da bolivarianização que nada mais é que o aparelhamento da instituição pelos bandidos empoderados.
Pois e'. Mas existe uma coisa que a "Elite Caixa2" teme. Que a INGOVERNABILIDADE. Por eles e a Oposicao se calam. Tudo, ate suportar a Dilma e a sua mania de rainha virgem mais um reinado pela Governabilidade.
Cadê a autossuficiência do Papudo Triplex.
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