Entrevista de Delfim Neto ao jornal Valor - Delfim defende regulação em commodities

Em entrevista ao jornal Valor, Delfim Neto, 85 anos, diz que a política de concentração dos frigoríficos brasileiros, capitaneada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi um "grave erro", e é parte desse processo global da oligopolização da produção de alimentos.

Por Luiz Henrique Mendes | Valor Econômico

Na entrevista, Delfim tratou de algumas das principais discussões da economia agrícola. Em meio ao debate sobre a desaceleração da China, ele não crê que haverá uma "debacle" nos preços agrícolas. O período de forte alta nas cotações, porém, já passou e o Brasil, segundo Delfim, não soube aproveitar o boom para investir em infraestrutura.
Sobre a política agrícola nacional, o ex-ministro elogia o último Plano Safra, válido para o ciclo 2013/14. De acordo com ele, o plano ataca aquele que talvez seja o principal gargalo da agricultura atualmente: a política de seguro rural. Para Delfim, a ausência de uma política de seguro agrícola consistente foi responsável pela pecha de caloteiros - externada até mesmo pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - que os agricultores ganharam.
O ex-ministro ressalta, ainda, o papel que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem no desenvolvimento da agricultura nacional. Segundo ele, a estatal continua a ser um elemento "distintivo" do país. Na opinião de Delfim, a perda de participação da Embrapa em mercados cobiçados como os de sementes de soja e milho não é um problema. "A Embrapa não foi feita para substituir o setor privado", diz.
Na seara política, Delfim diz que a bancada ruralista no Congresso Nacional também cumpre sua função de maneira adequada. Em questões polêmicas, como a indígena e a ambiental, o papel de árbitro cabe ao Estado, afirma. Nos casos de exploração de trabalho análogo à escravidão no campo, não há como tergiversar, diz Delfim. "Só pondo na cadeia", afirma. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Valor: O Brasil foi beneficiado na última década pelo explosão da demanda chinesa. Esse ciclo acabou?

CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista. 

7 comentários:

Anônimo disse...

Este sem vergonha, péssimo economista, irresponsável, é apoiador deste governo maldito comunista do PT.

O PT é tão imbecil que quando tem que pegar conselho com alguém de fora do governo dele, vai logo neste safado recalcado.

Anônimo disse...


Esta anta jurrássica deveria ser adotado por algum museu.

Não fez quando estava lá e tinha todo o poder nas mãos e agora quer dar palpite.

Anônimo disse...

Se Delfim fosse competente, não seria bajulado pelo PT!

Anônimo disse...

O Delfim está desmemoriado, esqueceu do seu fracassado desempenho como ministro da economia.

Anônimo disse...

A culpa não seria do chuchu?

Anônimo disse...

Pelo que lembro a inflação começou com ele na década de 70, mais uma coisa importante, esse sim participou de toda barbárie e deveria ser convocado pela *comissão da verdade*, mas eles preferem ele como guru.


Eduardo Menezes

Anônimo disse...

Delfin um grande Ministro da Fazenda e da Agricultura.Entrem no Google e vê o crescimento do PIB do Brasil entre 1968 a 1975.Em 12 anos de PT não atinge o índice de crescimento de 1 ano da Democracia Militar.O Crescimento do Brasil na Época era maior que o atual da China.Conhecimento é a base do desenvolvimento humano.

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