Na Venezuela, começaram também com 4 mil médicos. Clique ao lado para saber o que aconteceu depois. O programa "Mais Médicos" possui claro viés ideológico. O sistema de saúde nem de longe receberá mais verbas e soluções para falta de hospitais, ambulâncias, laboratórios, enfermeiros, gestores, remédios e leitos, o que por si só indica o caráter eleitoreiro, populista e mentiroso do programa.
CLIQUE AQUI, antes de ir adiante, para examinar as severas denúncias feitas na Câmara pelo presidente do Simers, Paulo Argollo Mendes. "Nos últimos 20 anos, os governos eliminaram 40% dos leitos hospitalares, 30% só em Porto Alegre", disse Argollo Mendes. "Nós vamos é pós-graduar médicos cubanos em saúde pública do SUS", avisou o presidente do Simers. Denunciou novamente o dirigente sindical: " O governo diz que vai ensinar português em tres semanas, mas nem o ministro aprenderia espanhol neste prazo". Este governo não é sério.
A gritaria contra o programa Mais Médicos, protagonizada
pelas entidades de classe do País, com forte apoio da oposição, não é mais
apenas nacional. Uma nota publicada pela Associação Médica Mundial chega a
dizer que "o governo brasileiro está contratando milhares de cubanos da
área de saúde, rotulados de 'médicos'". E faz críticas irresponsáveis, que
não condizem com a verdade, como o fato de os cadastrados no programa não
precisarem, segundo o texto, comprovar seus conhecimentos médicos ou de língua
portuguesa.
Leia a notícia da Associação Médica Brasileira
sobre o assunto:
Depois da Confemel (Confederação Médica Latinoamericana e
do Caribe) se manifestar contrária, nesta sexta-feira (6) foi a vez da
Associação Médica Mundial (WMA) distribuir nota mostrando sua preocupação sobre
o programa Mais Médicos, recentemente lançado no Brasil. Segundo a nota, "o governo brasileiro está
contratando milhares de cubanos da área de saúde, rotulados de
"médicos", para fornecer serviços de saúde em áreas carentes do país.
O governo afirma que está preenchendo os lugares em que nenhum médico
brasileiro iria. Os primeiros relatos,contudo, indicam que os médicos
brasileiros estão sendo substituídos por trabalhadores de saúde mais baratos,
os cubanos".
. Na nota, a WMA destaca que a situação, no entanto, é pior
do que isso. "Apesar da exigência na legislação brasileira, os integrantes
do Mais Médicos não precisam comprovar seus conhecimentos como médicos ou a
proficiência no português. Além disso, não estão recebendo um salário, mas
apenas uma bolsa, o que contradiz os direitos e leis trabalhistas do Brasil. No
caso dos profissionais de saúde cubanos, o governo brasileiro está pagando para
o governo cubano por seus serviços, que então definirá uma pequena parcela que
será paga a eles. Na imprensa internacional, isto já está sendo chamado de
"escravidão moderna".
. O presidente da entidade, Mukesh Haikerwal disse que
"os procedimentos que estão sendo usados são prejudiciais à saúde dos
brasileiros.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
10 comentários:
E não adianta o PT espernear,pagar para quem não produz é o quê?Se Marx fosse vivo ficaria horrorizado com a mais valia nesse programa.
PORQUE DEIXEI O SUS
Depois de 10 anos de trabalho ininterrupto como médico do SUS, decidi sair. Eis as razões, talvez seja útil esse depoimento:
1. Os vínculos de emprego são na sua maioria precários. Os concursos, quando existem, não são atrativos. O médico paga na fonte 27,5% de Imposto de Renda mais INSS. O que sobra significa o fim da carreira em poucos anos: sem recursos para atualização, torna-se rapidamente um profissional defasado e entra em declínio.
2. O problema da saúde é o financiamento. Houve redução de milhares de leitos hospitalares no SUS. Na rede básica a situação em muitos lugares é de abandono. Não é raro a mesma estrutura de 10, 20 anos atrás. Cansei de comprar e levar meu próprio equipamento: muitos postos não oferecem sequer um otoscópio.
3. O nível geral dos gestores, secretários de saúde e coordenadores, é muito baixo. A maioria é constituída por pessoas não qualificadas que entram no loteamento de cargos políticos após as eleições. Costumam ver a saúde como um trampolim para vôos mais altos. A lógica de atendimento se inverte: de melhorar os indicadores de saúde para a promoção pessoal e política.
4. Para ilustrar o item anterior, perguntei para quase todos os gestores com quem trabalhei se sabiam quais as maiores causas de mortalidade e de adoecimento em seus municípios: muito poucos souberam dar a resposta. Não tinham a menor noção da situação sanitária de suas comunidades.
5. Para economizar dinheiro, muitas prefeituras fazem a chamada "venda casada" nas suas propostas de contratação de médicos. O profissional será contratado para 40 horas na rede básica se atender também plantões no hospital local. O resultado é uma carga horária completamente absurda e ilegal. Quando o médico se esgota com o trabalho desumano, outro é empregado em seu lugar, nas mesmas condições. Essa é uma das principais razões de os médicos não permanecerem por muito tempo nas comunidades.
6. Calotes, atrasos salarias, falta de cumprimento de regras de contrato são frequentes. Um conselho aos novos colegas: JAMAIS aceitem realizar plantões em hospitais e NUNCA trabalhem em prefeituras sem contratualizações formais. Mesmo assim não é totalmente garantido o salário na conta ao final do mês. Conheci casos dramáticos no interior do Estado de médicos que tiveram que devolver móveis às lojas e ficarem inadimplentes em hotéis por prefeituras ou empresas terceirizadas descumprirem seus compromissos. Eu já amarguei OITO MESES sem receber uma rescisão contratual depois que fui obrigado a pedir demissão por atrasos salariais superiores a DOIS MESES.
7. A situação de infraestrutura e de vínculo de emprego no SUS vem se deteriorando na maioria das cidades. De dois anos para cá, houve um agravamento. A demanda cresceu e investimento não veio na mesma proporção. Os gestores não fizeram o que deviam enquanto havia tempo e o déficit hoje é grande. Escolher trabalhar nessas condições é o mesmo que atuar numa empresa obsoleta e mal gerida, correndo o risco real de jogar pela janela toda uma dura formação e uma vida de dedicação.
E A OSCIP DOS MÉDICOS DO RS QUE ESTÁ FATURANDO ALTO COM SUA COOPERATIVA DE MÉDICOS, TUDO BELEZINHA!!
Natural é o Sindicato dos Médicos Mor. Mas o braço da ONU da médicna aprovova porque na ONU não tem corporativismo, quando é para salvar vidas.
È simples,não há gestão no Brasil.
Na ONU não tem corporativismo quando é para salvar vidas, diz o anonimo das 16:46hrs.
Quem sabe ele me responde sobre a paralisia da ONU em agir na Síria. Não salvaria a vida dos inocentes que morrem naquela guerra civil?
Quem sabe ele me responde sobre a paralisia da ONU em proteger os pobres famintos na África. Não seria para salvar vidas?
Ou a ideologia dos comunistas esta sempre por trás e impede qualquer atuação eficiente?
Anonimo das 20:03: O Congresso da Inglaterra não autororizou a invasão da Siria; A União Européia idem. O Presidente dos EUA só invade a Siria se o Congresso americano autorizar. Os peritos da Onu ainda não disserem de quem é a culpa de Civis na Siria, ou seja, tá cherando tramoia.
A propósito, a ONU protege sim as pessoas que passam fome no mundo e fornece médicos. Só que depende dos paises fazem parte da Onu, aí vira um jogo de interesse total.
Viva os médicos...!!! E que todas as associações dos médicos vá para o inferno...!!! Estas associações representam o atraso...
Sr Luiz Fernando Velho, sem meias palavras, o Sr deixou de atender no SUS porque começaram a cobrar cumprimento de horario das horas pelo qual o Senhor, por lei, tinha de cumprir, ou seja, tratava o trabalho no SUS como bico. Enquanto lhe servia o Senhor ficava de bico calado, agora que não lhe beneficia o Sr denuncia, ou seja, comeu e depois virou o prato.
Mais médicos e menos investimentos em saneamento básico.Haja médico.
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