Maior banqueiro brasileiro, o do Itaú, diz que banco lucra pouco e governo aperta muito

* Clipping Folha de S. Paulo, domingo

Para o presidente do Itaú, Dilma acerta ao permitir capital privado na infraestrutura, mas precisa acelerar investimentos

Ana Estela de Sousa Pinto.

A equação é simples: possibilidade de lucros maiores = mais interesse em investir = obras de infraestrutura = ganho de produtividade = mais crescimento do PIB.Se a presidente Dilma Rousseff quer chegar a um crescimento de 4% em 2013, precisa completar os termos: permitir uma taxa de retorno maior para atrair "bons empresários" às obras dos pacotes de infraestrutura.O teorema sai da prancheta de um engenheiro de produção: Roberto Setubal, 58, presidente do maior banco privado do Brasil, o Itaú Unibanco. "Há uma coisa que desperta o espírito animal como nada mais: o retorno que o empresário obtém."Para Setubal, a situação da infraestrutura é dramática e o ganho que o país teria com a aceleração das obras torna irrelevante a intenção de limitar a taxa de retorno dos investidores. "O retardamento desses investimentos tem um custo muito maior."Em entrevista na sede do banco no Jabaquara (zona sul de SP), ele falou sobre a política macroeconômica, os desafios do setor bancário, as estratégias do Itaú e seus planos pessoais para o futuro.
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Folha - o que ainda está segurando o crescimento?
Roberto Setubal - Além da crise global, dois fatores muito importantes: um arrefecimento na demanda e no próprio preço de commodities, que tinham sido um impulso importante na década passada, e o fato de que saímos de um baixo nível de crédito para um nível razoável, com níveis de endividamento que não permitem mais o mesmo crescimento e impulso.
O vigor vai voltar?

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