O prefeito José Fortunatti não retirará da Câmara o projeto que cria uma Fundação SUS em Porto Alegre.
. As pressões do Simers e do Cremers são corporativas e por isto receberam pronto apoio de sindicatos e federações sindicais chapas-brancas.
. A prefeitura não está disposta a atender as pressões e contratar centenas de médicos e enfermeiros, perenizando o pagamento de salários, 13°, penduricalhos e aposentadorias, sem contar com fontes perenes de financiamento. Caso elas falhem, o contribuinte portoalegrense terá que pagar a conta.
- Como se sabe, o dinheiro do SUS é todo repassado pelo governo federal, o que quer dizer que está sujeito a cortes ad nutum (a qualquer momento).
3 comentários:
Prezado Políbio,
Surpreende pela sensatez a postura do Fortunatti, pois conforme a mídia honesta expõe ad nauseam (inclusive tu mesmo o relatastes seguidamente) o governo federal penaliza o RS nas verbas.
E surpreende ainda mais, pois eu não esqueci que o mesmo saiu do PT por não ter sido indicado para concorrer para prefeito...
Ou seja, eles querem uma medicina socializada em um pais capitalista. Ou melhor, querem receber massagem, mas não querem jogar. Apenas explorar os massagistas mal pagos!
O SUS é inviável. Não tem país no mundo que vá dar medicina altamente tecnologizada ("a la americana") com cobertura total. Mesmo em países europeus a espera por procedimentos ultra-especializados é grande. Pacientes no Canadá viajam aos EUA para lá serem submetidos a procedimentos que no Canadá esperariam.
Agora se os políticos brasileiros acham que vão conseguir, eles tem que contratar médicos, enfermeiros e pessoal da saúde como qualquer outro funcionário público. Não através de fundações para burlar leis trabalhistas e previdenciárias.
Ricardo2
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