O diretor-jurídico do Banco do Brasil, Joaquim Portes de Cerqueira César, perdeu ontem o cargo. O chefe do setor é acusado judicialmente de promover demissões sumárias de advogados da instituição, mas se mantinha no cargo por influência do presidente do PT, Ricardo Berzoini.
No sábado, o jornal Correio Braziliense revelou que Berzoini vetava o cumprimento da decisão do Conselho Administrativo do BB, do início do mês, de demitir Cerqueira, seu apadrinhado.
O caso levou o presidente do banco, Aldemir Bendine, a se queixar ao chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, sobre o indicado de Berzoini. Carvalho é padrinho da indicação de Bendine.
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