Na manhã deste sábado, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) reuniu professores, funcionários e alunos do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), no Hotel Embaixador, em Porto Alegre, para discutir a possível venda da Instituição para o grupo Anhanguera Educacional S/A. O encontro foi marcado por manifestações de inconformidade e indignação.
. A reunião deliberou pela realização de dois dias de mobilização e protestos no decorrer da próxima semana. Na terça (16) e na quarta-feira (17), haverá atos públicos nas unidades de Canoas e Porto Alegre respectivamente, quando professores, funcionários e estudantes utilizarão o lema “Educação não é mercadoria” e vestirão as cores da Instituição (vermelho,preto e branco). Também serão encaminhadas notas para Imprensa por meio das entidades representativas dos professores, dos funcionários e dos estudantes; além de um abaixo assinado que visa buscar apoio junto a entidades, lideranças e autoridades. Também houve consenso entre os participantes sobre a necessidade de sensibilizar a sociedade a respeito das conseqüências da venda do UniRitter, podendo resultar na queda de qualidade do ensino ofertado caso o negócio se concretize.
RANKING - O UniRitter obteve, na última semana, excelente classificação no ranking do MEC em seu segmento no Índice Geral de Cursos (IGC), obtendo a primeira colocação na categoria Centro Universitário no estado, a terceira classificação no país entre instituições privadas e sétima na classificação geral. Esses dados contrastam com as fracas pontuações obtidas pela Anhanguera Educacional no mesmo ranking.
LEGALIDADE - Nos próximos dias o Sinpro/RS terá audiência com o Ministério Público Federal para pedir o acompanhamento do caso e averiguação da legalidade da venda do UniRitter para uma instituição com fins lucrativos, já que boa parte do patrimônio foi construído com base em isenções tributárias.
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