O Brasil passa por uma transição demográfica, com
acentuado envelhecimento da população, seja pela base, em decorrência da grande
queda da taxa de fecundidade, seja pelo topo, devido ao aumento da longevidade.
Segundo o IBGE (2013), a população de zero a 19 anos
decrescerá de 61 milhões em 2020 para menos de 39 milhões em 2060, passando de
29% para 18% da população total. No mesmo período, a população com 60 ou mais
anos passará por processo inverso, indo de 29 milhões para 73,5 milhões, num
aumento de 44 milhões de pessoas, passando de 14% para 34% da população. O
total de pessoas com 80 anos ou mais aumentará quase quatro vezes, indo de 4
para 15 milhões.
Uma realidade com tamanha transformação não pode ser
tratada com regras fixas. Daí a importância da proposta de administrar
conjuntamente os limites de recursos destinados à educação e à saúde. Mas, para
isso, deve ser criado um regulador para evitar que as demandas da saúde, mais
urgentes, deixem a educação sem recursos.
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