Ilustração do blog Vespeiro.
Para quem lê este país pela imprensa e pela televisão – e
é assim, ainda, que todo país vê sua “persona” institucional porque não ha
outra maneira de faze-lo – nada parece fazer sentido. Essa perplexidade é que
explica a balburdia das redes. Mas quando se põe o pano de fundo real em tela
tudo se torna crua e perfeitamente lógico.
Há um pacto de silêncio em torno da reforma de emergência
que se faz necessária no Brasil que atravessa os dois polos ideológicos e
“irmana” todos os partidos. E a imprensa tem feito menos do que deveria para
expô-lo. Faz todo sentido essa barreira de silêncio porque, situação ou
oposicão de turno, as chamadas “fontes” do debate nacional são os poderes
estabelecidos e essa reforma, uma vez posta para andar, ou vai à questão de
fato e muda definitivamente o poder de dono no Brasil, ou continua dando um
passo para a frente e dois para traz como vem acontecendo desde o minuto
seguinte à proclamação da república que nós nunca instituimos de fato.
Continuamos feudais.
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