A queda da produção industrial em 2016 ocorreu de forma
disseminada nos Estados pesquisados pelos economistas do Bradesco, conforme análise que enviaram esta manhã ao editor. Leia tudo:
A queda acumulada de 6,6% da produção industrial em 2016
ocorreu de forma disseminada entre os estados pesquisados, conforme reportado
ontem pela Pesquisa Industrial Mensal Regional do IBGE. A maior retração do ano
passado, de 18,8%, foi verificada no Espírito Santo, explicada pelo resultado
da indústria extrativa, com queda de 31,0% nesse estado. A extração de petróleo
no Espírito Santo apresentou desempenho positivo em 2016, enquanto a produção
de pelotas de minério vem registrando queda desde o acidente da Samarco em
novembro de 2015. Em seguida, tivemos os estados de Amazonas (-10,8%),
Pernambuco (-9,5%) e Goiás (-6,8%), influenciados pelo desempenho negativo dos
segmentos de máquinas e equipamentos, de outros equipamentos de transporte e de
veículos automotores, com recuos de 53,2%, 33,8% e 39,7%, em cada uma dessas
Unidades da Federação, respectivamente. Em menor intensidade, a indústria da
região Nordeste apresentou queda de 3,2% em 2016. O estado do Pará, por sua
vez, foi o único a apresentar alta, de 9,5%, impulsionado pela expansão de
13,0% de sua indústria extrativa, favorecida por novos projetos de mineração.
Neste ano, a recuperação moderada da atividade doméstica levará ao crescimento
também gradual da indústria nos estados brasileiros, com destaque para os
segmentos de veículos automotores, máquinas e equipamentos, siderurgia e
alimentos.
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