Em reportagem de capa sob o título "O mensalão de Dilma", a revista Istoé deste final de semana demonstra que sem qualquer freio moral e com dinheiro do Orçamento, o
Planalto volta a comprar apoio parlamentar num último esforço para livrar a
presidente do impeachment. Dois parlamentares do PSB teriam recebido oferta de
R$ 2 milhões em troca do voto pró-Dilma
A reportagem é de Marcelo Rocha e Mel Bleil Gallo. Leia tudo:
No derradeiro esforço para tentar salvar o mandato da
presidente Dilma Rousseff, o governo reeditou nos últimos dias, sem qualquer
pudor, uma prática já condenada pelo Supremo: a de usar dinheiro público para
comprar apoio político no Congresso. De maneira escancarada, o Planalto passou
a negociar emendas e cargos, e até dinheiro, com deputados que se dispuserem a
votar contra o impeachment da petista. O modo de operar remete ao escândalo do
mensalão, o esquema de compra de votos durante o primeiro mandato do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com uma diferença fundamental. O
mensalão clássico consistiu no pagamento de parlamentares a partir do desvio de
verbas públicas e da lavagem de dinheiro por meio de agências de publicidade.
Agora, o dinheiro negociado com os deputados de forma escancarada vem direto do
Orçamento – ou seja, do seu e dos nossos impostos. “São práticas terríveis e o
PT repete tudo de novo”, lamentou o ex-deputado Roberto Jefferson, o principal
delator do mensalão, em entrevista a ISTOÉ.
De tão ostensivos, o assédio aos parlamentares e as
propostas indecentes formuladas por emissários do Planalto fizeram corar de
vergonha parlamentares que nunca se notabilizaram propriamente pela probidade
ou por suas reputações ilibadas, como o deputado Paulo Maluf e o ex-presidente
Fernando Collor. Há outro componente agravante no feirão a céu aberto promovido
pelo governo: ele mostra que o PT vira as costas para a sociedade no momento em
que o País vive uma crise político-econômica sem precedentes na história
recente. Enquanto a presidente Dilma determina o contigenciamento de verbas
para a Educação, e paralisa programas como o financiamento estudantil no
exterior, uma das bandeiras do segundo mandato de Dilma, R$ 50 bilhões em
emendas são oferecidas para quem se dignar a votar contra o impeachment.
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6 comentários:
E ninguém, ou nenhum órgão - MPF, PGR, STF, PF - impede esta vergonha?
será que depois desta votação, os que derem votos pra DILMA, sairão sózinhos as ruas?
FORA MELIANTES. O BRASIL VAI SE LIVRAR DE VOCÊS.
Ninguém faz nada. A PGR, o MPF, o supremo. Escancaradamente estão roubando o país e fica tudo por isso mesmo...???
Tudo sem provas é so o que a oposição sabe fazer. Falação. Cassar uma presidente sem crime é so para depois interferir na lava jato porque começou a cair os peixes deles e conforme a própria equipe de investigação o PT nao interfere,mas outros governos sempre interferiram. Nao vai ter golpe
E se Dilma continuar a governar o país? o que podemos esperar? vai ser melhor? vai aumentar a oferta de emprego, as indústria e comércio vai ter produtividade, como a educação, saúde e segurança?
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