Secretário da Fazenda do Rio avisa que governo Dilma pode quebrar e levar junto os governos dos Estados, repetindo Fernando de la Rua.

Para ele, sem enfrentar o problema em aliança com os governadores, o governo Dilma corre o risco de repetir o de Fernando de la Rúa (foto ao lado) na Argentina, em 2001, que “se liquefez pelas províncias e foi à debacle”.

O secretário da Fazenda do Rio, Júlio Bueno, avisou hoje que se o governo federal e os governadores não adotarem medidas drásticas, como uma reforma previdenciária que adie tempo de aposentadoria, a quebra da estabilidade do servidor público e uma moratória negociada de três anos nos juros das dívidas dos estados com a União, não haverá alternativa para estados como o Rio e RS, a não ser o calote. 

Ele fez declarações duríssimas para o jornal O Dia:

- A previdência é dramática.E absurdamente central fazer isso, e vai quebrar todo mundo se não for feito”. 

Julio Bueno levará amanhã ao Palácio Guanabara a sugestão de criar uma lei de responsabilidade fiscal estadual, algo que o RS tenta emplacar desde o governo Yeda, mas que agora poderá ser aprovada pela Assembléia do RS.

CLIQUE AQUI para ler toda a entrevista. 

10 comentários:

Anônimo disse...

Aqualito e Pingo de Cristal

Mas vamos tomar apenas um exemplo, para que as pessoas mais jovens saibam que já se tentou fazer algo pelas finanças do RS.

Relatório Sayad -

Em 1988, a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) contratou a consultoria do ex-ministro do Planejamento João Sayad com o objetivo de realizar um diagnóstico do setor público estadual, conhecido como Relatório Sayad. Em janeiro de 1989, a entidade lançou um documento baseado no relatório, intitulado Rio Grande do Sul: Eficácia na Administração - Avaliação do Setor Público.

Pois bem amigos, se em 1989 tivéssemos adotado aquelas medidas (portanto a 26 anos atrás, duas décadas e meia), hoje a situação econômica do RS seria outra!

Pois no caso da economia brasileira, da União, existem milhares de relatórios e diagnósticos que apontam o que fazer, como fazer, etc. Mas ninguém faz! Existem milhares de "relatórios Sayad" correndo pelo Brasil. O problema é que ninguém toma uma atitude. Por exemplo. O governador do RJ poderia, em determinado momento, quando dava tempo, se dirigir ao Comitê Olímpico Internacional e dizer: "não queremos as Olimpíadas, não temos condições política e financeira para sediar um evento dessa magnitude". Tecnicamente é o que deveria ser feito; mas a parte política fala mais alto!
E como último exemplo, esse problemão todo da Petrobrás, Dilma deveria ter convocado o Congresso, criado uma comissão especial e apresentar um projeto urgente de privatização e demissão de toda a diretoria da Petrobrás.
Com isso as ações da estatal disparariam, e haveria ainda um saldo político apreciável. Mas, novamente, a solução técnica esbarra na política (politicagem!)...

Anônimo disse...

nenhuma ideia de cobrar a dívida ativa, né ?

Anônimo disse...

Que se devolva o dinheiro roubado e a situação vai melhorar muito.

mjose

Anônimo disse...

Logo do secretário de finanças carioca, o estado brasileiro que mais depende das verbas federais em todos os tempos!

NEWTON disse...

Será que algum plano resistiria 4 anos de Olívio com mais 4 anos de Tarso?

Anônimo disse...


Quando explodir, será o início da solução.

elton disse...

historicamente o brasil segue o caminho da argentina....tudo que acontece lá, em mais ou menos 10 anos acontece aqui.....estudem a história política dos dois países e verão a semelhança

Unknown disse...

O governo se esforça em sucatear a Procuradoria e dificultar a cobrança da dívida.
Deve ser para facilitar a distribuição de pixulecos e doações de campanha.

Anônimo disse...

Vamos ser coerentes e deixar a demagogia de lado. Examinem os números da previdência. A previdência é superavitária. O problema é que seus recursos são mal gerenciados e desviados. Também são utilizados para outros fins que não o da previdência. Brasília foi construída com o dinheiro da previdência. Itaipu e a ponte Rio-Niterói também. As aposentadorias sem contribuição também saem de lá. O que se faz necessário é a devolução do dinheiro desviado para os cofres da previdencia.

Anônimo disse...

Que tal alguém pensar em diminuir a quantidade de funcionários, comissionados, assessores que não assessoram nada, funcionários fantasmas, altos salários, ter eficácia na administração, combatar corrupção, propina, obras superfaturadas com comissões embutidas?
Porque só o povo tem que contribuir?
E a parte do Estado qual é? Só aumentar impostos e prejudicar a vida da população?
LEMBREM-SE: NÃO REELEJAM VEREADORES E PREFEITOS ESTE ANO, é o início para tentar melhorar esse país.

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