A BRF informou ontem a noite ao editor que a receita operacional líquida (ROL) da empresa atingiu R$ 7,9
bilhões no segundo trimestre do ano, incremento de 12,8% na comparação com
igual período de 2014, divulgou hoje a companhia. O EBITDA, por sua vez,
avançou 43,6% na mesma comparação, totalizando R$ 1,4 bilhão. O fluxo de caixa
simplificado foi de R$ 3,7 bilhões no acumulado dos 12 meses.
No Brasil, a receita líquida de produtos processados
ficou 15,2% maior, comparada a igual período de 2014. A empresa comunicou a esta página que mesmo com o cenário
macroeconômico adverso, o mercado brasileiro apresentou aumento de 9,4% em
volumes de alimentos processados na comparação com o ano anterior. “Estou muito
contente por informar o que acreditamos ser resultados bons e fortes, tanto nos
nossos negócios no Brasil quanto, principalmente, nos nossos negócios no mercado
internacional”, comemora Pedro Faria, CEO global da BRF.
A margem EBITDA sobre o resultado global chegou a 17,4%,
aumento de 3,7 pontos percentuais no período analisado. A margem bruta ficou em
31,9%, ante os 27,1% do mesmo período de 2014 e 30,7% do trimestre anterior. Já
o ROIC (return on invested capital) acumulado nos últimos 12 meses (LTM)
atingiu 13,3%, ante 7,9% do segundo trimestre de 2014.
O desempenho conquistado no mercado internacional merece
destaque, sobretudo no Oriente Médio, beneficiado por mudanças estruturais
implementadas no ano passado, bem como do ciclo favorável. Os volumes
registraram 7,6% de alta em aves na comparação com o ano anterior, acompanhados
de preços mais elevados, levando a um aumento de 42% nas receitas para esse segmento.
No Oriente Médio e África, a margem EBIT chegou a 18,3%.
A dívida líquida global ficou em R$ 5,9 bilhões no
segundo trimestre do ano, 4,5% abaixo da registrada em 31.03.15, o que resultou
em uma dívida líquida sobre EBITDA (12 meses) de 1,12x ante 1,26x no trimestre
anterior. Importante ressaltar, ainda, a emissão de € 500 millhões em green
bonds, a primeira por companhia brasileira.
Retorno da Perdigão
O segundo semestre de 2015 marcou o retorno dos principais produtos da Perdigão que foram
suspensos nos últimos três anos. A partir de agora, a BRF poderá operar em sua
total capacidade, com um portfólio completo de marcas no país.
SOBRE A BRF
A BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, é
uma das maiores exportadoras mundiais de aves e suínos. A empresa possui mais
de 104 mil funcionários diretos, 34 unidades industriais no Brasil, 10 fábricas
no exterior (sete na Argentina, duas na Europa e uma em Abu Dhabi, no Oriente
Médio) e 20 centros de distribuição no Brasil e 17 no exterior. Atualmente, a
companhia exporta para mais de 120 países.
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