Chefão dos Aloprados, o ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia integra com perfeição a galeria dos Perfeitos Idiotas Latinoamericanos, segundo se percebe pelo que escreve a seguir o jornalista Nelson Motta, em dia de grande inspiração. Vale a pena ler, porque ele não é caso isolado entre os líderes petistas que assolam este País.
Perdidos no Cyberespaço
Nelson Motta
Quando vários sites do governo são invadidos e o ministro da Ciência e Tecnologia diz que quer convidar “os hackers” para um encontro no ministério “para ajudarem a construir os indicadores e a forma da transparência”, a coisa está feia: ou ele não sabe o que é um hacker ou pensa que pode usá-los como os “blogueiros progressistas”, pagando-os com patrocínios estatais.
Astuto e sagaz como um Suplicy, Mercadante pensa que um hacker é um cracker do bem, que pode ser cooptado. Ele quer conversar, ele acredita no diálogo democrático (rs). Ele nunca ouviu falar do cibergênio do mal Kevin Mitnick e de seu rival Tsutomu Shinomura, que protagonizaram o mais célebre e sensacional duelo de hackers da história digital. No final, Shinomura conseguiu rastrear Mitnick e o entregou ao FBI, mas depois também passou para o lado escuro do cyberespaço.Hackers de verdade invadem redes de computadores de bancos, de cartões de crédito, de companhias telefônicas, de governos, roubam bases de dados, inventam sistemas diabólicos de multiplicação de spams, não são lúdicos grafiteiros digitais do ciberespaço, como crê o analógico ministro. Ele acha que os crackers são malvados que “invadem sistemas para divulgar mensagens políticas”, mas acredita que os hackers são bonzinhos, que vão adorar conversar com ele no ministério, todos com os seus crachás de “hacker”, tomar um lanche e acertar a data do “Hacker”s Day” patrocinado por uma estatal. Cuidado, ministro, se eles vierem, não são hackers: são nerds.A ignorância e ingenuidade do ministro sobre temas básicos de sua pasta envergonha, mas não surpreende, é compatível com os conhecimentos de Edison Lobão sobre energia e a expertise de Pedro Novais em turismo. Só com seus currículos e experiência na área, a maioria dos atuais 37 ministros não conseguiria emprego, mesmo mal pago, em qualquer empresa privada séria. E certamente não passaria em nenhum concurso público para cargos de terceiro escalão nas pastas que ocupam. Quem sabe os hackers progressistas de Mercadante possam ser úteis nos “núcleos de inteligência” do PT nas próximas eleições?
3 comentários:
Mais um "idiota", na relação.
Trata-se de um atestado de ignorância do ministro da tecnologia, que não entende nada de tecnologia. Não existem crackers do bem, todos são do mal. E o conceito de "hacker" tem um significado muito diferente do que muita gente pensa. Trata-se de alguém com profundo conhecimento em uma área, com capacidade para inventar e propor soluções para problemas de maneira criativa. Em se tratando de computadores, alguns podem até de dedicar a segurança de sistemas, mas nunca a roubar e violar. O tipo que faz isso é um criminoso comum, não um hacker. O ministro quer contratar criminosos!
Já passou da hora de regulamentarmos e disciplinarmos a nomeação de ministros nos ministérios técnicos - Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, Comunicações, etc... Deveriam todos, obrigatoriamente, possuir formação acadêmica em ciências ou engenharia.
O carinha Anônimo ai está falando o que o Mercadante disse. O Autor foi infeliz ao tentar falar de cracker ou hacker do bem. O que o Mercadante falou, foi que, iria usar os hackers para combater ataques, como é citado na matéria do IDG Now.
Hacker na verdade é um cara bom em segurança computacional e cracker é o hacker que usa sua inteligencia para o mal. O mercadante está certo em usar pessoas de segurança para cuidar dos ataques.
Pesando assim Tsutomu Shinomura é o hacker da hitoria e o Kevin Mitnick é o cracker.
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