Foi muito intrigante o episódio que envolveu o desembolso de US$ 850 milhões feito pela Petrobrás para readquirir os 30% das ações que em 2001 ela passou da Refap para o grupo espanhol Repsol por US$ 500 milhões.
O mercado calcula que o ágio foi de 70%, porque a Repsol não devolveu os 10% dpo campo de Albacora, que vieram junto no pacote de compra.
. A operação é intrigante por duas circunstâncias nada comuns:
1) Antes da CVM saber, o anúncio do negócio saiu pela boca do deputado Raul Pont, que vinha exigindo a saída dos espanhóis, numa operação com a Federação Única dos Petroleiros, aparelho chapa branca da CUT e do PT. A CVM, em casos semelhantes, acusa informação privilegiada e pune os boca-grandes.
2) Não existe explicação para o altíssimo ágio pago pela Petrobrás.
. A Refap, de Canoas, vale US$ 2,8 bilhões.
. É muito pouco, aceitar como única explicação válida, a nota em que a Petrobrás informa que agora a Refap que a sócia Repsol procrastinava, no caso a retirada do enxofre do óleo diesel, uma exigência da legislação ambiental.
- O mercado está bastante assustado com os arreganhos estatizantes da Petrobrás, todos eles estimulados por sindicalistas e políticos corporativistas, cujo objetivo é melhorar as condições de empreguismo e de salários da estatal – e não o interesse do povo brasileiro.
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