O texto a seguir é um resumo de material mais extenso, assinado pela jornalist Rosane Oliveira, de Zero Hora. A nota é uma denúncia contra a Fundação CEEE, a mais rica e historicamente a mais complicada do Estado. Há muitos anos a Fundação CEEE pede uma investigação em regra. O material foi publicado dia 28 de novembro, mas é atualisadíssimo. Alguns venenos são destilados contra o atual governo, característica da editora e do jornal, mas o editor sabe que a Fundação CEEE é uma fonte permanente de más notícias, porque tem sido o campo preferido de atuação dos sindicalistas ligados ao Sinergisul, dominado há várias décadas pelo mesmo pessoal.
A disputa de poder pelo comando da Fundação CEEE de Seguridade Social virou um foco de alta tensão no final do governo de Yeda Crusius. A situação chegou a tal ponto, que o presidente da CEEE, Sérgio Camps de Morais, colocou o cargo à disposição. Com um patrimônio de R$ 4 bilhões, a instituição de previdência complementar se transformou num campo de batalha. Disposto a acabar com a sangria de ações judiciais contra a fundação, que em 21 meses saltaram de um total de R$ 140 milhões para R$ 400 milhões, Façanha denunciou às instâncias superiores a existência de um conflito de interesses dentro do conselho deliberativo da Fundação. Isso porque os três diretores eleitos, que representam 50% do conselho, integram ao mesmo tempo a diretoria do Senergisul, entidade sindical ligada aos advogados que movem 80% das ações.O enfrentamento desagradou a setores internos, que começaram a se articular para manter o poder. Desrespeitando uma decisão assinada pelo presidente da CEEE, que é filiado ao PPS, o conselho não deu posse aos nomes indicados para sua renovação, que deveria ter sido feita em julho. O valor destinado ao pagamento de ações contra a Fundação CEEE cresce, em média, R$ 11,7 milhões por mês.Um outro número assusta quem olha os balancetes da CEEE distribuidora: segundo o futuro secretário da Infraestrutura, Beto Albuquerque, a companhia tem um prejuízo de R$ 1 milhão por dia, o que representa quase R$ 400 milhões por ano.Para participar de uma reunião por mês, os integrantes do conselho deliberativo da Fundação CEEE ganham R$ 4,2 mil em jetom.O mais peculiar é que os suplentes recebem 50% desse valor, mesmo que o titular esteja presente na reunião.E todos os integrantes têm estabilidade por quatro anos.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da denúncia.
5 comentários:
E nós, tendo de aturar tudo isto... Não dá para parar esta sangria?
Vi em loco, processo, existe um colunio entre as partes, todas as partes, provavelmente para se locumpletar.
Acredito que sempre houve, desde os primordios desta instituição.
Não tenho dúvidas a respeito.
Condenado em primeira instância na Justiça Federal por suposta corrupção na Operação Satiagraha, em 2008, o banqueiro Daniel Dantas doou, por meio de suas empresas, R$ 1,5 milhão para o diretório nacional do PT nas eleições.
Graças a Deus que a CRT foi privatizada. Senão a sua Fundação dos Empregados estaria na mesma esculhambação.
Conheço quem , graças às ações trabalhistas contra a CEEE, amealhou um bom patrimônio.
Tem banca de advogados ganhando muito dinheiro nestas ações.
Se virou um campo de batalha é porque o negócio é lucrativo, e isso vem de muito longe.
Cadê o investigativo e holofótico Ministério Publico?
Postar um comentário