Vinícolas gaúchas visitam (acesso irrestrito) Bordeaux

Esta informação é exclusiva para os leitores desta página e tem a assinatura do jornalista Orestes Andrade Júnior.Ele está em Bordeaux.

O grupo de enólogos e diretores de vinícolas gaúchas que estão em Bordeaux na missão técnica promovida pelo projeto Wines From Brazil, do Ibravin e Apex-Brasil, fez hoje a visita mais esclarecedora em termos técnicos. No Château Grad-Puy-Lacoste, um legítimo Premier Cru Classé, que inclui os cinco produtores dos vinhos mais caros do mundo, conforme classificação de 1855 do rei Napoleão III, os enólogos Juciane Casagrande (Casa Valduga), Ismar Pasini (ABE), Clóvis Boscato (Boscato) e Ademir Brandelli (Don Laurindo), além dos diretores comercia e de marketing da Miolo e da Vinibrasil tiveram acesso irrestrito a todas os espaços de produção, ao contrário do que ocorrera em outros chatêus Premier Cru Classé (o Margaux e o Mouton Rothschild), onde a visita foi restrita a recepção e a cave com as barricas de carvalho. Beatrice Nectoux, que conduziu a imersão pelo Chatêau Lacoste, deu inclusive informações sobre os demais chatêaus bordaleses, tão fechados aos olhos de estrangeiros. Disse que a maioria ainda faz a fermentação dos vinhos em grandes barricas de madeira, que, no Brasil, só servem como curiosidade a turistas. Lacoste é um dos poucos chatêaus de Bordeaux que utiliza tanques de inox para a fermentação dos vinhos. Após a degustação, ficou a certeza de que os vinhos brasileiros têm igual ou até superior qualidade aos melhores exemplares franceses, produzidos na capital mundial do vinho.

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