Veja e Zero Hora fazem jornalismo de verdade ? Saiba o que é jornalismo de verdade.
Jornalismo de verdade
Silvio Belbute / www.belbute.com.br
No post anterior falei sobre as diversas fontes de informação, sobre a formação da “opinião pública” e sobre o trabalho jornalístico.
Continuo no tema, trazendo como exemplo o Blog do Políbio Braga (www.polibiobraga.com.br). É um exemplo de jornalismo bem feito, buscando informações, checando fontes e publicando apenas o que seja possível confirmar e confrontar.
Nesta semana Políbio Braga desmancha as versões publicadas na Veja e em outros jornais locais (que ouviram apenas um lado) e ainda traz a luz o que a mídia local não viu ou não quis ver: os contratos do vice-governador com a Ulbra (http://polibiobraga.blogspot.com/2009/05/eis-as-provas-documentos-dos-contratos.html).
Foi além, demonstrando que as relações de Magda Koenigkan com Lair Ferst eram bem mais profundas que a intitulada “viúva” de Marcelo Cavalcanti dizia ser. Vale a pena ler e analisar as informações: http://polibiobraga.blogspot.com/2009/05/mentiras-meias-verdades-e-espertezas-da.html. E neste link, a prova cabal das relações entre Magda e Lair: http://www.polibiobraga.com.br/fax.htm.
A experiência de mais de 40 anos no jornalismo, atuando em órgãos nacionais e regionais da imprensa, conferem a Políbio Braga as condições de “não comprar gato por lebre”. Com “feeling” aguçado, sente o cheiro da mentira e parte em busca da verdade. Como faz neste caso.
Dá gosto ler, pois não se trata apenas de opinião: baseia-se principalmente em provas documentais irrefutáveis. Ai entra a experiência do advogado, graduado na UFRGS.
Este perfil já lhe causou inúmeros problemas: processos e perseguições. No período do governo Olívio Dutra, no estado, ao lado de outros 17 jornalistas, foi sistematicamente perseguido, como retratado no livro “Vanguarda do Atraso”.
Políbio Braga também é autor de outro livro-bomba, recheado de informações importantes: “Herança Maldita”. Trata-se de uma análise minuciosa sobre os 16 anos do PT à frente do governo municipal e a chegada de José Fogaça à prefeitura. São leituras recomendadas, ainda mais neste período pré-eleitoral.
Como disse, para formar nossa opinião e pensamento, devemos nos abastecer em diversas fontes, saber ler nas entrelinhas e tirar nossas próprias conclusões. Já dizia o ditado “contra fatos, não há argumentos”.
Há uma luz no fim do túnel e não é do trem. Jornalismo assim, focado em fatos concretos e comprováveis, jornalismo verdadeiro, é o que ainda mantém nossa esperança.
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2 comentários:
O GRUPO RBS SEMPRE FOI UM ÓRGÃO DE IMPRENSA MUITO CONTESTADO. AGORA, COM TAL ATITUDE CONTRA O GOVERNO TUCANO DO RS, CONSOLIDA UMA IMAGEM DE JORNALISMO PARCIAL, OU PODRE, PARA SER MAIS EXATO.
ANOS ATRÁS RADICALIZAVA CONTRA O PT, AGORA RADICALIZA EM FAVOR DO PT.
DÁ NOJO ESCUTAR O LASIER, ESCUTAR E LER A ROSANE. ISSO TUDO PODE CUSTAR CARO A ESSE GRUPO, EM ESPECIAL QUANDO O POVO GAÚCHO TIVER MAIS OPÇÕES EM TERMOS DE MEIO DE COMUNICAÇÃO. JÁ ESTÃO NA PRAÇA OS JORNAIS "DO COMÉRCIO" (há muito tempo, e ótimo jornal) E "O SUL" (que é bom). COMO VÁRIAS PESSOAS QUE FORAM TRUCIDADAS, YEDA DARÁ A VOLTA POR CIMA. A MAIORIA SILENCIOSA, QUE É BENEFICIADA PELAS SUAS OBRAS E AÇÕES, E QUE NÃO CONCORDA COM AUTORITÁRIOS QUE SE JULGAM DONOS DA VERDADE E DA ÉTICA, AINDA VAI SE MANIFESTAR.
A RBS, ASSIM TAMBÉM COMO A CALDAS JUNIOR-RECORD (tá ficando podre) E A VEJA (gosto de sua linha de centro direita, mas é parcial e faz muita confusão, quer dizer, também é desonesta), DEVERIA SER MAIS ISENTA, POIS MENOSPREZAR A INTELIGÊNCIA DO POVO GAÚCHO DE FORMA ITERATIVA PODE (e vai) CUSTAR CARO.
ADEMAIS, EXISTE JUSTIÇA, E O QUE AQUI SE FAZ AQUI SE PAGA. QUE O DIGAM OS JUDEUS (fazem qualquer negócio, desde que não dê prejuízo), SEMPRE SOFRENDO NO DECORRER DA HISTÓRIA.
Parabéns aos autores que armaram uma trama (Feijó, Veja, RBS, ministro do grampo e os PeTralhas de todas as tendências) para desacreditar um governo legítimo que foi eleito de maneira legítima. Aos medíocres de toda ordem que lançam suspeitas sobre a governadora, eu respondo lembrando José Ingenieros: “Admirar o homem honesto é rebaixar-se; adorá-lo é envilecer-se.” Para Ingenieros, elogiar a honestidade é “a prova mais segura do descenso moral de um povo.” Milton Galeão Castro
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