A Polícia Federal do Maranhão acusa o empresário Fernando Sarney -filho do ex-presidente José Sarney- de tráfico de influência no Ministério de Minas e Energia, na Eletrobrás, na Eletronorte, na Valec (estatal do Ministério dos Transportes responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul) e na Caixa Econômica Federal, para favorecer negócios privados. Fernando Sarney diz ser um homem do setor privado e atribui as acusações a "interesses políticos".
. O inquérito policial começou em 2006 para investigar a suposta utilização de recursos de caixa dois na campanha de Roseana Sarney ao governo do Estado, quando disputou e perdeu a eleição para Jackson Lago (PDT). A operação foi batizada de Boi Barrica, grupo folclórico maranhense.
. A investigação migrou do financiamento da campanha para a influência de Fernando Sarney e de dois empresários ligados a ele -Gianfranco Vitorio Artur Perasso e Flávio Barbosa Lima- na intermediação de negócios privados com estatais. Os dois empresários foram sócios de Fernando Sarney e se formaram engenheiros na mesma turma da USP.
. Em agosto, a PF pediu a prisão preventiva de Fernando Sarney e do agente da Polícia Federal Aluisio Guimarães Mendes Filho, de Brasília, que teria lhe repassado informações sobre a investigação.
. O juiz da 1ª Vara Federal Criminal de São Luiz, Neian Milhomem Cruz, negou o pedido de prisão. Porém, antes da negativa, Fernando Sarney já havia obtido habeas corpus preventivo no Superior Tribunal de Justiça para não ser preso. Assinante da Folha leia mais em: PF acusa filho de Sarney de traficar.
. As informações acima são da Folha de S.Paulo.
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