A Polícia Federal (PF) prendeu nesta terça-feira (16) o diretor-executivo da instituição, Romero Menezes, e outras duas pessoas acusadas de prática de advocacia administrativa (uso do cargo para beneficiar terceiros), corrupção passiva privilegiada e tráfico de influência.
. A voz de prisão a Menezes foi dada pelo diretor-geral da PF, Luiz Fernando Correa, na sede da entidade, em Brasília. Logo em seguida, Menezes solicitou afastamento do cargo. Em seu lugar, assume o diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon.
. Número dois na hierarquia da PF, Romero Menezes é acusado de ter favorecido o seu irmão José Gomes de Menezes Júnior, que tem uma empresa de serviços gerais e vigilância. Júnior também foi preso hoje no Amapá, juntamente com uma terceira pessoa.
. De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos ainda outros sete mandados de busca e apreensão no Amapá, no Pará e no Distrito Federal.
. As prisões temporárias são um desdobramento das investigações da Operação Toque de Midas, realizada em julho deste ano contra fraudes em processo licitatório de concessão da estrada de ferro do Amapá.
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