A decisão do Ministério Público do RS que resultou no pedido à Procuradoria Geral da República para que abra investigações com o objetivo de indiciar o deputado federal José Otávio Germano e o presidente do Tribunal de Contas , João Luiz Vargas , envolvidos no escândalo do Detran , demonstrou que a Polícia Federal , o Ministério Público Federal e a CPI do Detran precisam explicar por que razão ignoraram o papel jogado pelas duas autoridades. Fica mais fácil entender agora o discurso feito pela governadora Yeda Crusius quando avisou que não era dela o filho Japonês que tentavam enfirar-lhe no colo. A mensagem cifrada de Yeda era simplismente a seguinte: - O escândalo do Detran não começou e não maturou no seu governo , mas em governos anteriores aos quais prestaram serviço o deputado Zé Otávio Germanano e o ex deputado João Luiz Vargas, mas foi para o seu colo que opsição e alguns aliados tentaram enfiar-lhe o caso.
. O material usado pelo Ministério Público Estadual para atacar Zé Otávio e Vargas , mas não Yeda, esteve disponível o tempo todo na Polícia Federal, no Ministério Público Federal e na CPI do Detran. O que os impediu de utilizá-lo? No caso da CPI do Detran, não esteve em jogo apenas a preguiça de deputados que preferiram se deixar pautar por gravações e documentos entregues de modo seletivo por um presidente autoritário, mas sobretudo por um movimento bem orquestrado que teve como objetivo e ainda tem, desestabilizar o governo estadual, poupando todos os governos anteriores.
. A denúncia do procurador Mauro Renner retoma o eixo perdido pela operação Rodim e pela CPI do Detran.
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