Mais uma vez, em menos de três semanas, policiais militares são alvo de nova investigação. Depois da morte do jovem Daniel Duque, 18, e do menino João Roberto, 3, quatro militares do 22ª BPM (Maré) – três cabos e um soldado – são acusados de matar o administrador Luiz Carlos Soares da Costa, de 36 anos, que estaria sendo alvo de um sequestro relâmpago quando foi confundido com bandidos, em Bonsucesso, na Zona Norte, na noite de segunda-feira.
. Os policiais sob investigação alegam legítima defesa nos 10 disparos que atingiram o carro onde estava a vítima. O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame defende a ação dos policiais.
. O caso, mais uma vez, trouxe à tona o despreparo da PM. Para o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Carlos Henrique de Carvalho, a legítima defesa deve ser comprovada.
– A legítima defesa também pressupõe uma ação proporcional. Uma ação desproporcional não isenta quem matou – alega Carvalho, ressaltando que além dos policias estarem armados com fuzis, o carro da vítima tinha 10 disparos contra dois encontrados na viatura policial. E completou: – A OAB tem se posicionado frontalmente contrária a política do governador Sergio Cabral, que leve em conta que existe uma guerra e o objetivo é matar os inimigos. Esse nunca pode ser o princípio de segurança pública de uma metrópole.
CLIQUE aqui para ver o vídeo da ação da PM que causou morte de mais um refém no Rio.
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