Se dependesse só da vontade do professor Régis Gonzaga, um dos fundadores de um dos cursos pré-universitários mais bem-sucedidos do Estado, o Unificado, ele estaria ao lado do seu amigo pessoal Nélson Marchezan Jr. na disputa pela prefeitura de Porto Alegre. Seu gosto pela política é antigo. Quem o conhece, sabe.
. Apesar de comandar a Fundação Thiago Gonzaga, ao lado da sua mulher, Diza Gonzaga, criada após a morte do filho adolescente num acidente de trânsito em Porto Alegre, o professor já foi candidato a vereador e a deputado, sempre assumindo posições políticas que nunca se misturaram com o trabalho em defesa da vida. Foi a família que o convenceu, sobretudo a esposa Diza, a ficar de fora da eleição na Capital. O debate familiar e com amigos mais próximos foi intenso nas últimas horas.
. Régis Gonzaga achava que poderia usar a campanha eleitoral para dar eco à bandeira da Fundação Thiago Gonzaga, de cuidado com a vida por meio de uma atitude responsável no trânsito, especialmente sem a mistura de direção com bebida. A sua família, principalmente Diza, considerou que isso poderia vincular a fundação a um partido político, prejudicando a aceitação universal do trabalho voluntário. Ao fim e ao cabo, o professor teve de ceder e adiar a sua vontade de participar do pleito, em nome da causa de sua vida, que é a Fundação Thiago Gonzaga.
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