A Pastoral da Terra, que inventou o MST e um modelo onde não se produz e se chantageia o Estado com terras onde ninguém faz nada, mas recebe dinheiro, quer exportar a idéia para a Africa do Sul. Em 20 anos de reforma agrária, nada foi produzido internamente. Só se agitou veículos de comunicação, destruiu plantações, sequestrou pessoas, matou animais e inclusive assaltou, degolou e assassinou gente inocente. Rainha, Stédile e a Via Campesina são ativistas internacionais. Neste momento dedicam-se a fazer shows urbanos, tentando impedir a avançada biotecnologia de se instalar no Rio Grande do Sul, pensando que impressionam com cara feia, mesmo jovens adolescentes. Também fazem operações terroristas com bombas e invasões, acumpliciados com o governador Requião, do Paraná, que quer promoção e cartaz nos jornais do exterior. O MST vai exportar o produto "socialismo fracassado da pobreza", made in Brazil. Essa gente não tem mais mercado no Brasil, porque até Lula já disse que quer que ele produza sem vergonha de vender, ficar rico e ser feliz, ou então tira as terras.
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Roberval Meirelles, Brasília, DF.
CNBB quer ''exportar'' movimento dos sem-terra para a África
Jornal "O Estado de São Paulo"
Grupo de representantes da Conferência Episcopal Africana chega em julho para conhecer funcionamento da CPT
A Conferência Episcopal da África do Sul enviará ao Brasil, no mês que vem, um grupo de representantes para conhecer a estrutura e o funcionamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e também para manter contatos com o Movimento dos Sem-Terra (MST). De acordo com explicações do padre Nelito Dornelas, assessor da CNBB para o setor de Superação da Miséria e da Fome e um dos encarregados de organizar a visita, os africanos vêm aprender com os brasileiros.
"Querem implantar lá a metodologia desenvolvida pela CPT", disse o padre. "Também estão interessados em ter missionários brasileiros que ajudem os trabalhadores rurais a organizarem seus movimentos, como foi feito no Brasil. Como se sabe, o MST é filho da CPT."
De acordo com o padre, desde o fim do apartheid, o regime racista sul-africano, há 14 anos, a Conferência Episcopal tenta estimular a redistribuição de terras. Os bispos chegaram até a doar as terras da Igreja aos sem-terra. "Até agora, porém, não viram resultados: a reforma agrária, como plataforma política, continua restrita a pequenos grupos, enquanto a terra continua concentrada nas mãos de poucos proprietários", disse o assessor da CNBB.
Durante o apartheid, os brancos controlavam 87% das terras cultiváveis no país. Estima-se que ainda controlem pelo menos 80% - o que faz da reforma agrária uma das hipotecas mais pesadas do antigo regime.
Diante desse quadro, os bispos sul-africanos estudam a possibilidade de levar para o país a experiência da CPT, que foi criada há 33 anos por setores progressistas da CNBB, ligados à Teologia da Libertação, e hoje está presente em quase todo o território nacional, com 130 equipes de base. No fim dos anos 70, a CPT ajudou a criar o MST, organização que até hoje conta com o apoio de setores do clero e do episcopado.
"Se não fosse a CPT, a reforma agrária não teria sido colocada na pauta política do País com a força que se viu nas últimas décadas", ressaltou o padre Nelito. "A direção da luta está nas mãos dos trabalhadores, mas a CPT continua apoiando e promovendo a bandeira da reforma."
Na sexta-feira, em Brasília, o secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa, reuniu-se com um grupo de bispos, padres e leigos ligados à CPT e à área social da Igreja para discutir a visita. "Ficou acertado que eles vão conhecer os trabalhos de base da Igreja e também os assentamentos e acampamentos do MST", contou um dos participantes da reunião, o secretário da coordenação nacional da CPT, Antonio Canuto.
EQUIVALENTE
Por fora da área oficial da Igreja, o MST já tenta manter contatos com os sul-africanos, especialmente com seu equivalente no país, o Movimento dos Camponeses Sem-Terra, criado em 2002. Os contatos são feitos por meio da Via Campesina, organização internacional que tenta estimular ações pela reforma agrária e contra o agronegócio em várias partes do mundo.
A Via Campesina critica o modelo de reforma agrária adotado na África do Sul em 1994, com o apoio do Banco Mundial. Em vez de distribuir terras, como no Brasil, ele estimula programas de compra e venda entre trabalhadores mais pobres.
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