Dagoberto Lima Godoy é advogado e engenheiro, ex-presidente da Fiergs e ex-representante do Brasil na OIT.
A Operação Poço de Lobato, desencadeada contra o Grupo Fit/Refit, é mais do que uma ação fiscal de grande porte. Ela virou, em poucas horas, um capítulo da disputa política entre Brasília e Washington sobre quem, afinal, está sendo rigoroso — ou leniente — com o crime organizado.
Em suas declarações, o ministro Fernando Haddad explicitou um ponto politicamente explosivo: o crime organizado brasileiro estaria usando empresas constituídas no estado de Delaware, nos Estados Unidos, tratado na prática como paraíso fiscal, para viabilizar esquemas de lavagem de dinheiro e evasão.
Ou seja: no momento em que o Brasil mostra os dentes contra um grande sonegador doméstico, aponta também o dedo para as fragilidades do sistema jurídico-financeiro americano.
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