Artigo, Luiz Werneck Vianna, Estadão - Viva o povo brasileiro

Nossos heróis empreendedores não vieram do mercado, salvo honrosas exceções

Em memória de João Ubaldo Ribeiro (foto ao lado)

Sob cerrada pancadaria o governo Bolsonaro se lança com as velas pandas em alto-mar em busca do Santo Graal, antes perseguido sem êxito por alguns, sempre na crença de que deslocar o leito da nossa História do seu curso de 500 anos é matéria afeta apenas a uma acendrada vontade política que não recue diante de circunstâncias adversas. Trata-se, sob o governo de Bolsonaro, de um plano de guerra sem quartel com a intenção de remover obstáculos à sua imposição, sejam políticos, econômicos ou culturais. Tais obstáculos estariam dispostos em camadas, acumulados ao longo de gerações, e se antes funcionais como a ação indutora da economia pela política, estariam agora travando o desenvolvimento do capitalismo, cujas forças de mercado estariam a exigir plena liberdade de movimentação. A declaração do ministro da Economia, sr. Paulo Guedes, nesse encontro de Washington, ao identificar no condestável do regime, Olavo de Carvalho, o chefe de uma revolução que estaria em curso não poderia ser mais esclarecedora.

Para o condestável do governo Bolsonaro, as bêtes noires a serem removidas para o sucesso da revolução em marcha seriam as vetustas corporações que conformaram o corpo e a alma da História do País, a saber, os militares, os juízes, o corpo diplomático do Itamaraty e a instituição da Igreja Católica.

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9 comentários:

Anônimo disse...

Todo país que se tornou primeiro mundo só conseguiu quando o povo aprendeu a se organizar, cobrar, serem mais independentes e não precisar nem do estado e nem do mercado para mandar.

Sociedade civil e organizada. Sem intermediários em excesso querendo resolver tudo.

Brasileiro está aprendendo a resolver seus problemas por conta própria e acabando com os intermediários.

Quem quer ter futuro que aprenda Aprenda a respeitar isso e contribuir sem querer subir fácil e rápido as custas de todos.

Anônimo disse...

Olavo joga a toalha: “vitória eleitoral” foi “suicídio”:

7 abril, 2019 - DCM

Olavo de Carvalho. Foto: Reprodução/Twitter
Do Twitter de Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro:

Quando eu disse que uma vitória eleitoral entes de completada a restauração cultural era uma ejaculação precoce, só errei por excesso de otimismo. Era, na verdade, um suicídio.


Olavo de Carvalho
@opropriolavo
Quando eu disse que uma vitória eleitoral entes de completada a restauração cultural era uma ejaculação precoce, só errei por excesso de otimismo. Era, na verdade, um suicídio.

3.183
11:19 - 7 de abr de 2019
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Anônimo disse...

Parece mais uma tomografia

aparecido disse...

O desespero dos estamentos publicos é evidente.. estão sob cerradas criticas e ataques...e se fizeram um papel importante no passado como mostra o articulista.. atualmente o estado paraliza o pais com o entulho comunista no meio das ruas e estradas...Hoje uma empresa não consegue ir adiante não consegue ir atras nem andar de lado... e é impossivel abrir qualquer empresa nova...antigamente uma petição a um orgão publico era resolvida em poucos dias.. agora aprovar uma misera casa de 60 metros quadrados em uma prefeitura demora 4 meses...hoje em empreendimentos maiores então conta-se em anos e decadas oara serem aprovados...o estamento publico é o dono do pais e vive-se a custa dele... o resto do pais que se f...

Mauro Moreira disse...

Esse caquético senhor, com vários títulos, cientista político, formado em direito, e por aí vai... professor de várias universidades brasileiras, as mesmas porcarias que não conseguem sair do traço nas pesquisas internacionais, vem falar que o professor Paulo Guedes não produziu um prego sequer. E ele? produziu o quê? Nada! a não ser esquerdopatas, que nossas universidades produzem aos montes, para fazerem xixi na rua, picharem paredes de faculdades, fazerem greves políticas e apoiarem os ladrões da pátria, como Lula, Zé Dirceu et caterva. Das universidades que esse senhor tanto se orgulha de ser mestre saem os Jean Willis e Marcelo Freixo da vida. Vista o pijama professor. Seu tempo passou.

Anônimo disse...

MOURÃO AVISA: EXÉRCITO NÃO QUER A CONTA DOS ERROS DE BOLSONARO:

Fotos: Reuters

Durante encerramento da Brazil Conference, nos EUA, neste domingo (7), o vice presidente Hamilton Mourão disse que os militares têm a preocupação de que as trapalhadas do governo de Jair Bolsonaro sejam colocadas na conta das Forças Armadas por conta da grande participação no governo; "Se nosso governo falhar, errar demais, não entregar o que está prometendo essa conta irá para as Forças Armadas, daí a nossa extrema preocupação", disse...

07/03/2018 - Brasil 247

Anônimo disse...

Militares não querem novo aliado de Olavo no MEC:

07/04/2019

Jornal GGN – A exoneração do ministro da Educação, Ricardo Vélez deve ser publicada no Diário Oficial nesta semana. Na sexta (04), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que terá uma reunião com o colombiano naturalizado brasileiro nesta segunda-feira (08) para definir seu futuro no comando da pasta.

Enquanto a indefinição segue, o nome do presidente do Capes, Anderson Correia, volta à aposta para substituir Vélez na Educação. Outro nome que entra na disputa de aliados políticos do governo é o do senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, integrantes do governo e pessoas próximas a militares que atuam no MEC e no Planalto não querem outra pessoa ligada ao escritor e influenciador digital Olava do Carvalho no comando da pasta.

Se isso acontecer “vai haver uma chiadeira sem precedentes entre integrantes das Forças”, escreve Daniela Lima que assina a coluna.

A gestão atrapalhada de Ricardo Vélez Rodríguez também mostrou que o governo Bolsonaro sofre tensões internas entre dois grupos, especialmente: de um lado os olavitas (ou “olavetes”) e, de outro, os técnicos, vindos do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, e os militares.

A crise se tornou visível na exoneração do coronel Ricardo Roquetti, antes braço direito de Vélez, como diretor do programa do ministro no MEC, e do secretário executivo, Luiz Antonio Tozi, o número dois da pasta. Olavo de Carvalho pediu a cabeça de Roquetti e Tozi porque os dois dirigiram uma reestruturação no MEC que remanejou os integrantes mais ideológicos do Ministério da Educação, afetando a carreira dos “olavetes”. (...)

Anônimo disse...

Esses militantes de esquerda que vivem copiando e colando textos são completos idiotas. O editor deveria impedir a publicação desses militantes. Só sabem copiar e colar textos. Aposto que são pagos por partidos para fazer isso.

Anônimo disse...

Artur Nogueira diz:
De novo esses cínicos esquerdopatas trazendo a esgotosfera para seu blog, seu Políbio??? Se o senhor compactuar com essa porcaria que a grande mídia (igualmente hipócrita e mentirosa) insiste em dizer que é "liberdade de expressão ou imprensa livre", estará menosprezando nossa capacidade cognitiva e intelectual de lermos e analisarmos os fatos e não factóides ou narrativas fora da realidade.

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