A rejeição do projeto que antecipava de 5 para 3 meses o prazo para convocação de plebiscito para privatização de estatais gaúchas, ontem, não sepulta a proposta do governo, mas apenas adia o desfecho do caso.
É que o plenário terá que votar o decreto legislativo que convoca o plebiscito, agora dentro das regras legais. Como se sabe, na terça-feira, por 4 x 3, a Mesa Diretoria aprovou a convocação do plebiscito, mas o decreto legislativo terá que ser redigido e colocado à apreciação do plenário.
Caso o plenário aprove a decisão da Mesa, o plebiscito será chamado, mas não poderá mais ocorrer junto com as eleições de outubro, já que não há prazo legal para que isto aconteça.