Gastos com pessoal formam maior grupo de despesas do novíssimo Instituto Gaúcho do Leite

A repórter Marina Schmidt demonstra no Jornal do Comércio, edição de hoje, que do total de quase R$ 1,6 milhão executado pelo Instituto Gaúcho do Leite (IGL) desde a sua criação, cerca de 50% foi gasto com implantação da sede, despesas de pessoal, manutenção do ambiente físico, entre outras despesas com a própria estrutura da entidade. 

Só com pessoal, foram R$ 100 mil nos cinco meses de funcionamento

Leia a reportagem:

Os dados são dos balanços entregues pelo instituto ao Fundo de Desenvolvimento da Cadeia do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), obtidos com exclusividade pela reportagem do Jornal do Comércio.

De acordo com as informações prestadas, os recursos começaram a ser empenhados pelo IGL em agosto de 2014. Ao longo do semestre, a estrutura de gastos ficou praticamente focada na instalação do próprio instituto. Foram empenhados R$ 371.368,58; deste total, mais de R$ 119 mil (32%) serviram para aquisição de itens alinhados à estrutura da entidade, como móveis, eletrodomésticos e artigos de utilidades - entre eles, aparelho de TV, frigobar e materiais de informática e escritório. Dentro desse valor está incluída, também, a compra de um automóvel (Chevrolet Spin), com custo de R$ 63,7 mil.


O segundo maior gasto do IGL em 2014 foi com pessoal, com valores despendidos, exclusivamente, com o contrato do diretor executivo do instituto, Oreno Ardêmio Heineck, com remuneração mensal, de agosto a dezembro de 2014, no valor de R$ 20 mil, totalizando, no semestre, R$ 100 mil. Percentualmente, essa despesa correspondeu a quase 27% do total empenhado no semestre.

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12 comentários:

Anônimo disse...

AÍ MAIS UM RALO PARA LEVAR NOSSOS IMPOSTOS e sem retorno prático.

Anônimo disse...

É incrivel.
Mas voces podem observar que tudo o que é órgão,instituição,etc.etc.que leva a palavra "gaúcho"no meio,passou a ser sinônimo de desperdício e/ou /até rouballheira.
A que ponto chegamos.
O gaúcho autóctone,formação humana originado no Pampa Platino-Riograndense,
começou sua existência,que para sobreviver,carneava gado teatino,sem dono,
hoje em nosso estado,está significando sinônimo de roubalheira.
Com a palavra os CTGs que tanto nos cantam nossas "virtudes".
Que virtudes?
Se até padre come criança?

Anônimo disse...

Se não sabem fazer não façam.

Se querem fazer que o façam com o SEU PRÓPRIO DINHEIRO!

Não sirvo de terneiro mamam pra beber leite dos outros.


Anônimo disse...

Lava Jato admite não ter indícios para prender Lula:

Procuradores que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba têm convicção de que os casos contra o ex-presidente Lula não têm indícios suficientes para justificar sua prisão; opinião tem se cristalizado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo; os procuradores admitem que Lula não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava Jato; principal esperança seria a nomeação como ministro da Casa Civil como meio de "proteção", mas o pilar da ação, o diálogo gravado entre Lula e Dilma, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal, o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava Jato

Anônimo disse...

ISTO É COM VERBA PÚBLICA?????????????????????????NÃO ACREDITO.
Vamos então recriar o Instituto Brasileiro do Cafe....................tá sobrando dinheiro.
E quando vai sair o Instituto Gaúcho do Churrasco???? É um descaso dos políticos ainda não ter sido criado. Pouca vergonha!!!!!!!!!!!!!!!

Marco Belotto disse...

Por favor Polibio, use as ferramentas necessárias de tua equipe para informar os leitores deste blog, de onde vem o dinheiro que sustenta esse "instituto" e detalhes de sua criação. Metade do dinheiro é dos contribuintes e confesso que fiquei estarrecido e creio que é caso de polícia (mesmo não funcionando), num estado quebrado criar mais cabide de empregos. Vejam o que está escrito no site do IGL:
"É, portanto, fruto de uma determinação legal inserida na Lei Estadual nº 14.379, de 26/12/2013, aprovada por unanimidade pela Assembléia Legislativa gaúcha e que institui o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite/RS). E tudo isto sob a égide da Lei Estadual nº 14.378, também de 26/12/203 e igualmente aprovada por unanimidade.
Como se ve na hora que criar vagas para cabos eleitorais, despesas e aumentar impostos é tudo unanimidade na Assembleia Legislativa.
Na calada da noite os "representantes do povo" vão enfiando goela abaixo dos otários leis em beneficio próprio.
Isso demonstra a total alienação que vive os gaúchos e brasileiros e que infelizmente estou me incluído de permitir estas vigarices no parlamento.
Mas vamos iniciar uma luta para acabar com essa vigarice. Se querem instituto, os leiteiros que metam a mâo no bolso.

samuel disse...

Democracia é inviável a não ser com ESTADO MÍNIMO. A imprensa e a Justiça nos EUA é também uma m#r@a. O que faz a diferença? A ECONOMIA NOS EUA É GERIDA PRIVADAMENTE: Essa a diferença que mantém a democracia.

samuel disse...

Lembram do "Leite para o pobre" do governo Sarney? O litro de leite distribuído passou a custar ao governo 5 vezes mais que o preço no mercado... Naquela época a lógica ainda prevalecia e fecharam o programa...Atualmente é preciso sempre lembrar o que o nosso ex grande líder nos ensina: Ignorância precisa de Burocracia. Burocracia produz manteiga e mel. BUROCRACIA É BOM, BUROCRACIA ENCHE BARRIGA...

Anônimo disse...

Parabens pra quem votou no Sartori, uqe mantem este desperdicio de dinheiro

Anônimo disse...

CORRETO Sr. Marco Belotto!

SE TIVESSEMOS O VOTO DISTRITAL estes políticos não fariam o que fazem.

Lucaspsb disse...

Ciro Gomes: dá bilhão? Se não dá não tem importância.

Anônimo disse...

Até as pedras do calçamento da Secretaria da Agricultura do Estado sabem que o IGL foi criado e é mantido pelos produtores de leite para ser escritório politico do ex secretario da agricultura do governo tarso, esse famigerado senhor Luis Mainardi, além de manter um "cabideiro" para seus asseclas continuarem mamando nas tetas do governo mesmo estando, aparentemente, fora da atual administração.

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