O governo deverá autorizar em até 90 dias uma série de
aumentos extras de pedágio nas estradas federais do país. De acordo com
reportagem de hoje da Folha de São Paulo, o motivo é a implantação da nova Lei dos
Caminhoneiros, aprovada em março no Congresso e sancionada pela presidente
Dilma depois de uma greve do setor.
A lei altera a cobrança do pedágio para caminhões,
provocando com isso alteração nos contratos.
As concessionárias de rodovias
terão que ser compensadas e o governo deve autorizar alta do pedágio.
Na sexta-feira será publicado decreto da Agência
Nacional de Transporte Terrestre sobre o assunto. A agência vai analisar os
reajustes caso a caso, mas os representantes dos caminhoneiros querem que a nova lei entre em vigor já neste sábado.
- O governo tinha prazo até o dia 22 para atender o ultimato dos caminhoneiros que abriram o ano com fortes protestos em todo o País.
6 comentários:
Muito engracado as solucoes que o governo adota, vao melhorar a vida dos caminhoneiros e depois o mesmos pagam tudo em pedagio, nao é um circo ?
Tem e que terminar com os corupitos.ou com o PT.
E a Vaca continua to$$indo.
BEM FEITO! Eu me lembro que, quando da bagunça que os caminhoneiros estavam fazendo no Brasil, muitos leitores deste blog, inclusive o jornalista dono dele, APOIAVAM as manifestações! Agora, vão pagar! Já dizia o ditado: "não existem almoços gratuitos".
A capacidade de transporte rodoviário está acima da necessidade demandada no momento, reflexo da recessão que já perdura por dois anos. Houve facilitação para a aquisição de caminhões novos para atender a indústria que por sua vez garantia o emprego dos metalúrgicos filiados à CUT. Tudo de forma artificial.
Agora temos este caos, onde os caminhoneiros não conseguem sustentar suas famílias e muito menos honrar os financiamentos do BNDS.
Quanto a questão dos pedágios, o governo prometeu não cobrar dos caminhoneiros o eixo suspenso quando vazio, que já não deveria ser cobrado mesmo quando da negociação das concessões de pedágios rodoviários.
É esta compensação que estão fazendo.
Isto é apenas um efeito colateral. Não é o foco dos caminhoneiros.
Não tem solução a não ser pela retomada do crescimento da economia.
Também não terá, como prometido pelo governo e é a expectativa dos caminhoneiros, o estabelecimento do frete mínimo que se contrapõe à lei da oferta e procura.
Resumo da ópera: vai aumentar a frustração dos caminhoneiros e vão se amplificar as manifestações e, agora, junto com os demais manifestantes que foram as ruas no dia 15/03 e 12/04.
SAI DE BAIXO.
vao cobrar um eixo a menos dos caminhoneiros e criar um terceiro eixo imaginário nos automóveis e nos mandar a conta,me engana que eu gosto
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