Brasil e Argentinba acelerarão, semana que vem, modelagem da mega-usina gaúcha de Garabi

* Clipping do jornal Zero Hora deste sábado
Marta Sfredo - marta.sfredo@zerohora.com.br

Um projeto de quase 40 anos terá etapa decisiva nesta semana, com a escolha do grupo que definirá o modelo de uma obra histórica para o país e, especialmente, para o Estado. Em duas estatais - Eletrobrás, no Brasil, e Emprendimientos Energéticos Binacionales Sociedade Anónima (Ebisa), na Argentina -, técnicos trabalham em ritmo acelerado para cumprir um prazo: definir entre terça e quarta-feira o consórcio que vai estabelecerá o modelo de uma nova hidrelétrica binacional, moldada a exemplo de Itaipu. Consultada por Zero Hora, a Eletrobrás confirma a previsão.

Há poucos dias, o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, adiantou que os dois países devem criar uma nova estatal para administrar o projeto das usinas de Garabi, que deverá gerar 1.150 megawatts (MW), e Panambi, com potência prevista em 1.050 MW. Ainda falta definir vários detalhes, mas a Eletrobras garante que uma "premissa básica" é a preservação do Salto do Yucumã, considerado a maior queda d'água longitudinal do mundo e fonte de preocupação de ambientalistas e moradores da região. O complexo deverá trazer mudanças para uma dezenas de municípios gaúchos espalhados ao longo do traçado do Rio Uruguai, entre Derrubadas, ao Norte, e Garruchos, ao Sul.

No cronograma proposto para o complexo de usinas, está previsto um período de dois anos para entrega dos estudos e mais quatro anos para construção das duas barragens. Presidente do grupo CEEE, Sérgio Dias não descarta a participação da estatal nos projetos, mas pondera que ainda será preciso esperar pela definição do modelo:

- Por enquanto, a CEEE acompanha o desenvolvimento à distância que lhe é permitida. Manifestaremos interesse se tivermos condições no momento certo.

Dias considera importante o reforço de geração que a instalação das hidrelétricas representará no Rio Grande do Sul, mas adverte que ainda não é a solução definitiva para a instabilidade no abastecimento do extremo sul do Estado.

- O problema maior hoje é localização, não volume de geração - explica, detalhando que os gaúchos do extremo sul precisam contar ou com uma térmica, a gás ou a carvão, ou com uma linha de transmissão que alcance a região entre Bagé e Santana do Livramento.

5 comentários:

Anônimo disse...

Quem pagará a conta? O Brasil como fez em Itaipú? O RS é um dos poucos estados que dispõem de condições para instalação de parques de energia eólica, inclusive existe estudo pronto dentro do SEDAE (caso os petralhas não tenham deletado) para a instalação de mais dois parques no RS. Aguardando somente a liberação por parte do governo Federal. O argumemnto anterior é que Lulinhaluleti, não liberava porque o estado não tinha um governante petista. E agora? Ah tá, a hidroelétrica precisa de dinheiro do BNDES e de obras a serem construídas com alguma das 5 irmãs... E dálhe roubo!

Anônimo disse...

Já está operando a termelétrica, movida com o gás Argentino e construida ali na fronteira entre os dois Países?
Negócios com a Argentina são sempre um tanto complicados, para não dizer o pior.
Tudo bem, vamos partir pra outra. Depois não se queixem.

Anônimo disse...

Aí tem maracutaia, mas MPF.....

Anônimo disse...

Gente! O Brasil parece povoado por idiotas. Com a Argentina? Deus, quando o Brasil vai usar aquilo que se conhece por cerebro, inteligência, capacidade pensante?

JULIÃO disse...

A Andrade Gutierres está esperando ser bem recompensada aqui no RS.

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