Hospital de Clínicas faz licitação milionária, mas empresas gaúchas de software não podem participar

O mercado de fornecedores gaúchos de software está contrariado com a licitação aberta pelo hospital federal ligado à Ufrgs, o Hospital de Clínicas, que vai licitar serviços de desenvolvimento de software em tecnologia Java. É que no RS existem 50 empresas com capacidade para executar o serviço, mas o hospital federal não quer isto e impôs condições marcadas, colocando uma cláusula de contingenciamento no mercado, porque exigiu que somente participem empresas com certificação MPSBR, nivel A.

. No Brasil só existem tres empresas com certificação MPSBR, nível A, que são CPM Braxis/Unitech, Politec e Stefanini, todas de São Paulo.

. O pregão foi marcado para esta quinta-feira.

LEIA AQUI e AQUI as estranhas condições do edital, todas elas prejudiciais aos interesses da economia do RS, sobretudo prejudiciais ao mercado de TI.

12 comentários:

Anônimo disse...

Polibio, o mesmo ocorre com o trensurb. Fizeram uma licitação para prestação de serviços advocatícios na defesa de causas trabalhistas. Exigiram que os escritórios participantes da licitação tivessem um capital social astronômico para o padrão deste tipo de sociedade, cujo capital é humano e não material ou financeiro. As maiores e mais tradicionais sociedades de advogados trabalhistas empresariais do RS não puderam participar, nem mesmo as que atendem bancos e industrias com milhares de ações. Sem dúvidas que se tratam de licitações dirigidas.

Arno Edgar Kaplan disse...

E dizer que, na própria UFRGS, foi criado e desenvolvido, o setor de computação - sob a liderança do Prof. Manoel Luiz Leão e outros - justamente, para desenvolver o mercado local...

Anônimo disse...

Alguém olhou as contribuições de campanhas políticas passadas feitas pelas empresas CPM Braxis/Unitech, Politec e Stefanini? talvez a explicação esteja aí...

Anônimo disse...

tem "PT" na história

tcheqmate disse...

Estes certificados não garantem nada.

As empresas ganham e depois colocam os profissionais daqui mesmo, que tiram das outras gaúchas, para trabalhar.

O CERTIFICADO TEM QUE VALER, SÓ QUANDO É O FUNCIONÁRIO QUE VAI TRABALHAR QUE TEM.

... se não é só UM DIRECIONAMENTO DA LICITAÇÃO.

Muitas vezes, empresas certificadas, disponibilizam profissionais iniciantes, que na prática, serão treinados nos estabelecimento contratados.

UM, VERDADEIRO UM-SETE-UM.

( Ficou bonitinho... )

Anônimo disse...

Tomaram conta do Rio Grande do Sul, a gauchada está sendo passada para trás.

Anônimo disse...

Era o que se podia esperar do (sic) governo federal, é o PT partidarizando tudo, infelizmente estamos cada vez mais nos afastando da tão buscada Democracia e dos ideais republicanos, estamos caminhando rapidamente para uma economia de cunho socialista-fascista onde somente alguns empresários são os escolhidos e o resto VAI QUEBRAR. ACORDA GAÚCHO !

Anônimo disse...

Esse é o Hospital que queria ou tirou a capelinha dos Católicos". Ora, só não vê que não quer. Tem "PT" na história. A licitação está viciada.

Anônimo disse...

Tem "PT" na história, seria bom mandar apolcia federal do Tarso dar uma olhada. Ah, hahha

Anônimo disse...

O mais interessante é que existem no mínimo dois processos de qualidade reconhecidos pelo mercado e equivalentes: o MPS.BR e o CMMi . O edital parece tão direcionado que só pede MPS.BR, excluindo empresas equivalentes que possuam o CMMi. É amigos... Há algo de podre no reino da Dinamarca.

Anônimo disse...

Bah, e' triste ver um bando de gente querendo achar chifre em cabeca de vaca.

1) O MPS.BR e' um certificado de qualidade no _processo_ da empresa. Nao importa de onde o funcionario e', o certificado se aplica ao processo _interno_ da empresa.

2) Se so' existem 3 empresas no Brasil com nivel A do MPS.BR (versao nacional do CMMI), quantas e' que tem o CMMI nivel 1?

Concordo que o nivel pedido e' relativamente alto, mas nao e' totalmente inexplicavel. Mas tambem temos que nos perguntar o que diabos as empresas gauchas fizeram que nao foram buscar estes niveis de certificacao...

tcheqmate disse...

Certificação.

As empresas gaúchas produzem software e serviços de TI.

NÃO CERTIFICADOS.

... simples assim.

E JÁ FOMOS UM POLO NISSO, GRAÇAS AO GOVERNO OLÍVIO QUE MICOU O POLO DE SÃO LEOPOLDO, EM PROL DO SOFTWARE LIVRE É QUE A COISA MICHOU.

... mas temos muito cérebro muito potente por aqui - sem certificado.
he he he

BNTs

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