Eis a conversa entre o hacker chantagista e Marcela Temer

O Jornal Hoje, da TV Globo (CLIQUE AQUI para ver), teve acesso ao processo de investigação da Polícia Civil e da denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo. Ao todo, são 1.109 páginas que detalham como o hacker conseguiu ter acesso a arquivos pessoais e íntimos da mulher de Temer. Em depoimento, o hacker disse que conseguiu pegar os dados de Marcela após comprar um arquivo de computador no bairro de Santa Ifigênia, no Centro de São Paulo. Ele entrou nos arquivos remotos, copiou todas as senhas, fotos e áudios do celular de Marcela. E, depois, o hacker passou a chantageá-la. O hacker chantagista tentou constranger Marcela a entregar-lhe R$ 300 mil para não abrir seus arquivos criminosos.

Eis os principais trechos da conversa entre o bandido e Marcela Temer:

Bandido - Achei que esse vídeo joga o nome de vosso marido na lama quando você disse que ele tem um marqueteiro que faz a parte baixo nível. 
Marcela - Quer negociar comigo? Isso é montagem. E aí, vai fazer o quê? Quer me encontrar ?
Bandido - Sabe que não é montagem, não tem corte.”.
Marcela - Bandido, criminoso, minha vida é limpa e basta. Montagem, montagem, não tenho medo de você.

A Folha apurou que o marqueteiro a que o hacker se refere é Arlon Viana, atual assessor do presidente Michel Temer.

A Polícia Civil de São Paulo, que era comandada pelo hoje ministro da Justiça licenciado, Alexandre de Morais, criou uma força-tarefa para prender o hacker. 

Nenhum arquivo furtado do celular da primeira-dama faz parte do processo, que antes estava em segredo de Justiça, mas agora se tornou público. O aúdio da conversa de Marcela com o irmão desapareceu do processo.

Em nota, a assessoria de imprensa da Presidência da República disse que a expressão “jogar na lama” o nome de temer está fora de contexto e que a primeira-dama não vai comentar o caso. A nota também afirma que a Lei Carolina Dieckman preserva os direitos de privacidade das pessoas que tenham seu sigilo violado no meio digital.

CLIQUE AQUI para ler mais. 

10 comentários:

Anônimo disse...

vosso marido?

vosso?

o bandido é portugues?

Anônimo disse...

Se ela não tem medo do conteúdo, porque proibiu os jornais de divulgar?
Por acaso não tem alguns diálogos que podem comprometer o casamento e o consequente golpe do baú?

Anônimo disse...



Nesta historia todos os envolvidos querem levar vantagens, e a única lei a ser observada foi a Lei de Gerson.

Anônimo disse...

Mas gosta de um Hacker este editor !
Isso é coisa de filme Polibio.
Desde a eleição nesse papo furado....

Anônimo disse...

Censura sobre caso do hacker é inútil. O “nude” era político, e do Michel:

11/02/2017/FERNANDO BRITO - O Tijolaço

A Folha de S. Paulo publica parte da história escabrosa de chantagem que envolveu Michel e Marcela Temer, cuja solução, com a prisão do chantagista Silvonei de Jesus Souza, que ameaçava “jogar na lama” o nome do então vice-presidente.

limiTornou-se inútil – pior, prejudicial – a liminar obtida ontem por Marcela Temer (e, claro, Michel) na 21ª Vara Cível de Brasília, pela qual o juiz Hilmar Raposo Filho proíbe o jornal de divulgar os “dados e informações do celular da autora”, pois o jornal não foi citado e, portanto, publicou a matéria.

Que é, como se vê, inconclusiva, exceto sobre dois pontos.

O primeiro é que a chantagem não era feita por supostas fotos íntimas de Marcela, o que retira qualquer conteúdo moralista do episódio, pois ela e qualquer pessoa que tenha este gosto pela autoexposição eletrônica tem direito não ver sua imagem mostrada publicamente, se foram enviadas de forma privada.

A chantagem era sobre um possível “jogar na lama” o nome de Michel Temer por uma gravação comprometedora subtraída do celular da sua mulher. E, se tratando de crime, aí cessa o direito privado e passa a prevalecer o interesse público.

Ciente do indício de crime, o Ministério Público tem o dever de agir para esclarecer se este aconteceu e quem o praticou.

Não se trata de uma questão de invasão de privacidade, é evidente. Nem de prova obtida ilicitamente, porque a notícia agora é pública e, desde que o áudio furtado – ainda que encontrado de maneira fortuita ao apurar-se um caso de extorsão – não seja o elemento de prova de uma ação que se inicie sobre isso, há o interesse de agir do Ministério Público e a sua capacidade de apurar o fato por outros meios.

Não é assim que se tem feito com os celulares apreendidos na Lava Jato? O argumento de que foram recolhidos com ordem judicial é questionável, pois o celular apreendido do hacker certamente também o foi.

O segundo ponto é que o indicado para o Supremo Tribunal Federal é credor de um segredo possivelmente criminoso daquele que o indicou, o que é absolutamente imoral, pois é ele, amanhã, o eventual juiz daquele a quem protegeu.

O que está em causa não é a nudez física da senhora Temer, mas a nudez política do cidadão que ocupa a Presidência da República.

Anônimo disse...

Temer censura a Folha:

11 de fevereiro de 2017 - Blog do esmael

Depois de colocar os tanques nas ruas, o ilegítimo Michel Temer (PMDB) censurou a Folha de S. Paulo.

O Tinhoso conseguiu uma liminar na Justiça proibindo o jornalão de divulgar conteúdo de mensagens que um hacker enviou ao extorquir Marcela Temer.

A decisão do juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, obrigou em liminar que a Folha se abstenha “de dar publicidade a qualquer um dos dados e informações obtidas no aparelho celular” da mulher do ilegítimo Michel Temer, sob pena de multa de R$ 50 mil.

Numa das mensagens que o hacker Silvonei de Jesus Souza enviou a Marcela, que a Folha divulgou ontem (10), houve esta: “Pois bem como achei que esse video joga o nome de vosso marido [Temer] na lama. Quando você disse q ele tem um marqueteiro q faz a parte baixo nível… pensei em ganhar algum com isso!!!!”.

Michel Temer teve, no mínimo, 100 tipos de medos…
Resumo da ópera: os tanques e a censura são marcas indeléveis do golpe de Estado.

Anônimo disse...

Acho que o Careca é pé de pano ...

Unknown disse...

Cadê a conversa do título dá notícia?Eis a conversa e não 2 linhas, publicidade enganosa com título falso!

Anônimo disse...

Marcela foi chantageada com áudio sobre assessor especial de Temer:

O hacker Silvonei José de Jesus, que invadiu o celular e o computador de Marcela Temer, a chantageou ameaçando jogar o nome de Michel Temer na lama, com um áudio em que ela dizia que o marqueteiro Arlon Viana fazia "a parte baixo nível" do marido; homem de estrita confiança de Temer, Viana já foi chefe do seu escritório em São Paulo e tesoureiro do PMDB paulista; hoje, é assessor especial da presidência da República; caso foi investigado por Alexandre de Moraes e o áudio desapareceu do processo; Marcela conseguiu censurar reportagens sobre o episódio...

PS: Quem consumiu com o "audio"? Quem? Quem?

Anônimo disse...

Chega de conversa fiada, Sr. Hacker... O Brasil aguarda pelos nudes.

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