“Vamos aprovar, sim, e por ampla maioria”, assegurou ao editor o vereador Sebastião Mello, há 32 anos na Câmara de Porto Alegre, referindo-se ao projeto que cria a Fundação Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família, o Imesf, a quem caberá contratar e administrar os 1.300 profissionais da saúde que trabalham no Programa PSF (Programa de Saúde da Família), que já atende 400 mil pessoas (1/3 da população) de Porto Alegre. Só a Folha de Pessoal exige desembolso de R$ 3 milhões por mês por parte da prefeitura.
. A votação sairá logo depois da audiência pública do dia 3 de fevereiro.
. As entidades da área da saúde, Simers e Cremers à frente, fustigam o projeto, porque querem que os médicos sejam contratados como servidores públicos, coisa que não quer a prefeitura.
. O prefeito José Fogaça rompeu diálogo com o Simers, alegando ter sido ofendido. Ele alega que a posição do sindicato é corporativista. O vereador Sebastião Mello concorda com a posição do prefeito. Por trás do impasse não está apenas a questão do ponto, mas também o caso dos repasses federais (70% do total que financia os PSF): a prefeitura alega que não quer ficar com servidores que permaneçam perenemente na Folha, sem que os recursos perenes estejam garantidos.
- O governo FHC instituiu o PSF em 2004, baseado no exemplo de Cuba. Porto Alegre possui 84 equipes multidisciplinares que visitam as pessoas em casa, evitando que os doentes entupam emergências de hospitais. A prefeitura avisou que criará mais 66 equipes. O PSF sempre ocasionou problemas de administração em Porto Alegre, exatamente porque os prefeitos não querem contratar os médicos como servidores estáveis, mas celetistas. Atualmente, o repasse do dinheiro é feito pelo Instituto de Cardiologia, mas a situação é esdrúxula.
CLIQUE no siteWWW.polibiobraga.com.br , veja e ouça o comentário do editor sobre o assunto. A gravação é do Twitcam.
5 comentários:
Só os radicais - com posições dogmáticas ou corporativas -não reconhecem que passar da situação atual, onde diversas instituições (algumas não muito idôneas) já administraram o " programa saúde da familia" , para uma fundação pública será um grande avanço na saúde de Porto Alegre.
Só os radicais - com posições dogmáticas ou corporativas -não reconhecem que passar da situação atual, onde diversas instituições (algumas não muito idôneas) já administraram o " programa saúde da familia" , para uma fundação pública será um grande avanço na saúde de Porto Alegre.
em relação ao hpv, a solução é muito simples, devolva-se ao governo federal, assim como a ieda fez com as estradas
Prezado Políbio
Como médico, sindicalizado, e servidor publico estadual efetivado venho discordar de tua opinião a respeito do impasse Simers - PMPA.
Dado a importância e a necessidade do profissional médico para o bom atendimento da população e funcionamento do SUS, fato que acredito que concordes, vejo a profissão médica com uma das mais passíveis de se enquadrar em carreira de estado. Não posso concordar com contratações precárias sem concurso, ou mesmo através da CLT, quando o médico sairia aposentado após 35 anos de serviço apenas com os valores do INSS. Já estou com 30 anos de profissão (20 anos como funcionário público) de trabalho assíduo, competente e eficaz, sempre fazendo cursos de aperfeiçoamento.
Mas com os vencimentos bastante defasados no correr dos anos. Acredito que, pensando em carreira de estado, o SIMERS luta para que as contratações sejam vinculadas ao setor público, seja ele estadual, federal, ou municipal. Podes ver isto apenas como corporativismo, embora como sindicato o Simers esteja no seu papel. Eu vejo como um pleito justo para os profissionais e para a população!
Saudações.
Prezado Políbio
Como médico, sindicalizado, e servidor publico estadual efetivado venho discordar de tua opinião a respeito do impasse Simers - PMPA.
Dado a importância e a necessidade do profissional médico para o bom atendimento da população e funcionamento do SUS, fato que acredito que concordes, vejo a profissão médica com uma das mais passíveis de se enquadrar em carreira de estado. Não posso concordar com contratações precárias sem concurso, ou mesmo através da CLT, quando o médico sairia aposentado após 35 anos de serviço apenas com os valores do INSS. Já estou com 30 anos de profissão (20 anos como funcionário público) de trabalho assíduo, competente e eficaz, sempre fazendo cursos de aperfeiçoamento.
Mas com os vencimentos bastante defasados no correr dos anos. Acredito que, pensando em carreira de estado, o SIMERS luta para que as contratações sejam vinculadas ao setor público, seja ele estadual, federal, ou municipal. Podes ver isto apenas como corporativismo, embora como sindicato o Simers esteja no seu papel. Eu vejo como um pleito justo para os profissionais e para a população!
Saudações.
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