Artigo, Willen Mantelli - Porto Alegre precisa ser alegre e ter um porto de verdade

O artigo a seguir demonstra simplesmente , o primitivismo das concepções hoje existentes sobre lazer, turismo e logística de produção em Porto Alegre. Ao terminar de lê-lo, tem-se a nítida impressão de que vivemos no último lugar do mundo , no quinto dos infernos. Existe total falta de civilidade  na discussão dos assuntos, falta de planejamento em tudo, e existe completa ignorância sobre o que se passa no mundo. Mas é bem assim: o Rio Grande do Sul está há muito tempo deslocado de tudo o que ocorre no mundo, preocupado somente com seu próprio e lamentável umbigo e com as necessidades imediatas do que se põe sob ele. Nada sabe do que acontece nas capitais do mundo... isolado de tudo. O artigo é de Willen Mantelli, presidente da ABTP.

A cidade e o Estado optaram, acertadamente, em destinar extensa faixa do antigo porto para um empreendimento que embelezará a capital dos gaúchos, criando um novo espaço para lazer, diversão e negócios. Porto Alegre, com a dimensão e a qualidade do projeto de revitalização do antigo cais Mauá, seguiu o caminho de Barcelona, Buenos Aires e outras grandes metrópoles que fizeram de seus antigos portos locais de atração de investimentos turísticos e de lazer para a população.

Toda a estrutura portuária de movimentação de cargas foi deslocada para o cais Navegantes, numa extensão de cerca de oito quilômetros que vai da frente da Rodoviária até próximo à ponte, nos clubes náuticos. Por que os administradores públicos não incluíram esta parte num grande projeto, contemplando esta outra finalidade, junto com a transformação do cais Mauá?
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Certamente, se um modelo semelhante ao que atraiu investidores ao antigo cais Mauá fosse adotado para o porto de Porto Alegre, haveria interessados em fazer do local um importante centro logístico. Não há planos de utilização do trecho após a ponte, onde se localizam perto de uma dúzia de areeiros e concreteiras. O governo estadual quer de volta a área, mas não tem destinação clara para ela. Abrir mão de planejamento, significa o risco de autorizar empreendimentos isolados.
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. Toda movimentação anual de cargas no porto de Porto Alegre,  cerca de 800 mil toneladas, cabe atualmente em dois grandes navios.
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Os programas de governo de atração de investimentos colocaram em segundo plano os portos interiores, não só o da Capital. Os gaúchos pouco aproveitam do privilégio de ter uma via navegável de baixo custo de manutenção que liga diretamente ao porto marítimo.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo.

CLIQUE na foto acima para ver melhor. O cenário é do cais Navegantes, Porto Alegre.

6 comentários:

Anônimo disse...

"Toda movimentação anual de cargas no porto de Porto Alegre, cerca de 800 mil toneladas, cabe atualmente em dois grandes navios."

jizuiz do céu!!!

isso eh serio?

se isso nao eh falência, não sei o que pode ser...

Anônimo disse...

Porto Alegre precisa ser uma cidade limpa, desencardida, com calçadas descentes para se andar, praças dignas de serem visitadas e olhadas, sem esses estacionamentos nas laterais das ruas que fazem do trânsito um caos, etc. Um porto somente não faz do Portinho um lugar bom de se viver e visitar.

Anônimo disse...

Ao menos os turistas irão olhar para a direita, o belo rio, e não para a esquerda, cidade encardida.
Anonimo das 14:10!

Anônimo disse...

Melhor seria limpar toda a cidade. Isso sim seria um belo atrativo para atrair turistas e mais eventos. Eu trocaria o novo Cais Mauá, por uma cidade mais limpa e agradável. É bem verdade que boa parte do povo de Porto Alegre adora viver no meio do lixo, até porque essa sujeira toda não apareceu do nada, foi jogada pelos nossos mal educados cidadãos. Aliás, o RS se destaca pelo retrocesso: as boas maneiras estão indo embora, a educação é péssima, a cidade piora a cada dia, o estado faliu, o transporte um caos. Nessa porcaria toda algumas algo destoa: os políticos vão bem e os porcalhões estão felizes pois conseguiram sujar a cidade. Lastimo plos que acreditaram e investiram neste caos.

Anônimo disse...

Impressionante como quando decide-se fazer algo neste estado , as vozes do não faz nada , deixa como esta assim posso reclamar sempre , resolvem se manifestar. Pois aos que tem coragem de fazer que sigam em frente em seus projetos , aos que estão achando ruim ,porque não fizeram antes ??????

Justiniano disse...

No RS tem sido sempre assim, tem mais criticos do que pessoas que fazem e tocam as obras. O caso do cais Mauá é emblemático porque foi projetado no governo Yeda e a turma ou quadrilha do Tarso batia todo dia e agora continua colocando empecilhos porque o projeto é do Fortunatti. Na visão do articulista faltou um planejamento para as demais áreas portuárias de POA. Um grande entrave nesta área se chama Ponte do Guaíba que limita em muito o porte de navios para o interior.

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