- O autor é advogado, escritor e engenheiro, ex-presidente da Fiergs e ex-representante brasileiro na OIT.
Há bastante tempo cogito que a crise brasileira não se deve apenas à incompetência do governo Lula na condução da economia. A sucessão de erros, abusos e decisões controversas parece seguir uma lógica mais profunda. Lembro-me do que fizeram os bolcheviques em 1917: sem maioria popular ou força institucional aparente, assumiram o poder explorando o caos econômico, político e social, valendo-se de disciplina partidária férrea e de cálculo tático implacável. Não será exagero perguntar se o petismo — em aliança com setores da esquerda e grupos oportunistas — não estaria, à sua maneira, tentando algo semelhante.
A analogia pode soar ousada, mas os elementos que a sustentam estão à vista. O Brasil atravessa retrocesso econômico e instabilidade institucional e, longe de se empenhar em corrigir rumos, o governo parece tirar proveito da confusão.
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5 comentários:
Lamentável a sua análise. . Estamos em 2025 se atualize
Hoje a diretriz é aquela do FORO DE SÃO PAULO, aquilo q a IMPRENSA COMPRADA sempre negou existir.
Colocou o dedo na ferida!
Mostra conjunto de ações da ideologia nefasta.
Objetivo é dominação. Usa discurso falacioso, mentiras, terror, perseguição judicial e até morte aos adversários. Repetição dos métodos, com devidas adaptações, nos países e no tempo.
Ocorreu em 1917, década de 1920 na Itália, década de 1930 na Alemanha, década de 1940/50 na China, tentativas em diversos países ao longo do tempo e até nos EUA na década de 1970.
Usam distorções de paixões em corações e mentes, colocando as pessoas no caminho da perdição, a seu favor e a seu uso.
Aqui não está sendo diferente.
A maior vitória do diabo é fazer crer que não existe.
Orai e Vigiai. Acordar e lutar, ou ir bovinamente ao brete.
Excelente artigo, Dr Dagoberto Godoy.
Não podemos nos afastar da história recente, bem lembrada pelo o autor deste artigo. Deixou rastro e vem sendo trilhado com
astúcia pela esquerda brasileira.
A história contemporânea do Brasil político reservou um papel importante à classe empresarial.
Lamentavelmente,um grupo oportunista, sempre amigo do rei, da Faria Lima estendeu seu namoro com o PT, desde o seu primeiro governo até este momento, achando que o novo regime não os alcançaria.
Optou pela estratégia de fazer parte da "corte", dos Conselhões Palacianos na época das fraudes em órgãos do governo e afins, exemplo da Petrobras que comprou uma refinaria falida nos EUA, Pasadena e entregou a nossa na Bolívia, ao seu parceiro do Foro de S.Paulo.
A omissão de parte dos empresários que se eternizam na direção de suas entidades de classe acabam por perder a independência e se entregam a governos como o atual do no país.
Pior, inocentemente ou de forma calculada fornecem as armas que a Rede Globo usa contra a direita brasileira, contra o Bolsonaro hoje, e.logo mais contra quem vier a substitui-
lo na próxima campanha eleitoral
Assim como as potências fornecem armas de guerra sem participarem delas diretamente as empresas e bancos financiam com publicidades desproporcionais as suas atividades certos órgãos da midia ou imprensa privadas para se tornarem parciais em defesa do consórcio PT com falanges do poder judiciário.
Senhores empresários olhem em volta de si quem pode representar ou presidir seus Sindicatos, Federações e Confederações. Acordem!!!
A história apenas se repete, seu asno. É você que está lutando com unhas e dentes para que isso aconteça. Quando estiver comendo farinha de baratas vai se lembrar disso. Aí já é tarde.
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