Artigo, José Henrique Westphalen - A baixa qualidade da educação tem um culpado e ele está na sala de aula

Falar sobre educação no Brasil para quem não recita Paulo Freire de trás para a frente é muito difícil. Qualquer ponto de vista ou proposição que vá de encontro ao pensamento coletivista da esquerda nacional é praticamente uma declaração de guerra. Eu sofri isso, em setembro de 2018, em um debate durante as eleições, no qual eu defendi que a UERGS fosse transformada em um escritório para compra de vagas em universidades comunitárias.

No meu site tem um artigo tratando do tema, no rodapé, há 5 dezenas de comentários nada educados, que se o leitor tiver a paciência, irá entender na prática, o resultado dos números que trago neste ensaio.

O Ministro da Educação Ricardo Vélez Rodrigues recentemente também foi alvo dos discípulos freirianos, sofrendo diversos ataques após uma entrevista ao Valor Econômico na qual ele disse que “a ideia de educação para todos não existe”, e que o ingresso nas instituições superiores de ensino “devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica [do país]”.

Bastou para que a horda de orc’s do CPERS e outras “professoras” defensoras do “escola sem mordaça” criticassem as declarações, levando a crer que o Ministro estaria sugerindo acabar com a universidade pública estatal, que isso impediria os pobres de entrarem na universidade. Quanta bobagem ideológica, quanta falsidade intelectual!

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21 comentários:

Anônimo disse...

exatamente...

a tal "democratização" do ensino superior apenas banalizou o canudo, tornando o diploma não mais um diferenciador de formação e, ainda por cima, enlouqueceu o mercado de trabalho, que agora passa a exigir diploma de curso superior para atividades administrativas das mais banais, sendo que os salários continuam como se a cabra tivesse apenas o "ensino medio"...

é a lei da oferta e da procura...

quanto mais gente "encanudada" na praça, mais os salários lambem o chão...

é uma espécie de igualar a todos na dureza...

Anônimo disse...

Só mais 3 anos e 9 meses. Depois virá...

Já compraste sua passagem para os ianques?

Esse relógio vai passar rápido.

Luiz Paulo disse...

O link que tu colocaste não abre, Políbio.

Anônimo disse...

Nunca vi alguém colocar o dedo na ferida com tanta lucides como este senhor, o problema é o professor, que se acha, e nunca quer ser avaliado ou se atualizar, já fui professor de Escolas Técnicas e do Ensino Superior, com Mestrado e quase um Doutorado, quando desisti, faltando só a tese, nas Universidades Públicas, hoje é quase impossível ser professor se questionar o sistema esta fadado a ser perseguido pelos seus colegas de profissão, mas ainda existe uma luz no fim do túnel.

Anônimo disse...

O editor tem solução para tudo. Ou seja um especialista em todos os campos. Bem ao estilo Brasil. No popular: um palpiteiro.

Anônimo disse...

Em verdade a Educação a muito tempo não tem investimentos públicos porque nunca sobra para ela. Esse é um dos problemas existentes. Os professores em verdade são sobreviventes nessa profissão, ganham vergonhosos salários e sofrem com a violência diária vivida nas famílias em desequilíbrio, onde muitas vezes os alunos carregam os problemas para a escola e descontam no próprio professor. A Educação sofre com a interferência de Sindicatos que lutam não pelo professor, muito menos pela Educação mas usam a massa de alunos por discordar de políticas contrárias à seus interesses. Essa é a realidade da Educação no Brasil. Nenhum governo tem interesse em educar o povo porque se assim o fizerem certamente a política seria de melhor qualidade e o governo teria que mostrar a que veio. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!

Anônimo disse...

Educai urgente a criança e não precisarás punir o homem.

Anônimo disse...

Na minha opinião, nem todos nasceram para estudar e dar continuidade a seus estudos. Isso é fato. O que falta é direcionar o aluno naquela profissão que mais o deixará feliz. Não posso obrigar meu filho a ser um Engenheiro se ele não quiser. Ele terá muitas dificuldades no curso e certamente o abandonará. Mas se ele tiver um curso profissionalizante daquilo que mais gosta ele será um profissional perfeito e se sairá bem no mercado. É preciso rever a Educação e ir ao encontro das necessidades do aluno e do mercado. Hoje do jeito que está todos queremos ganhar dinheiro fácil e ser indicado por algum político a uma Diretoria que seja bem remunerada e que não precise trabalhar.

Anônimo disse...

Qualificar o Professor pagando-lhes o justo salário. Assim teremos Educação de qualidade.

Anônimo disse...

Quando comparo o salário de um Professor que estudou e se qualificou ganhando menos que um político analfabeto, sinceramente fico revoltado com o Governo que não é capaz de ver e intervir nesse processo. Hoje qualquer CC ganha mais do que um mestre em Educação. Que país é esse Meu Deus!

Anônimo disse...

Vélez Rodrigues no início de fev/19 afirmou em entrevista na Folha: "O brasileiro viajando é um canibal é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba assentos salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo".

Só mesmo no governo bolsonaro para por no Ministério da Educação um estrangeiro, um colombiano, que vem para o Brasil e não respeita os brasileiros.

Já deveria ter sido deportado de volta para Colombia.

Anônimo disse...

Ministro demonstrou muito bem o que sempre foi a educação neste pais.

Anônimo disse...

Os professores destruíram a educação no Brasil.
São um bando de comunistas incompetentes.

Anônimo disse...

Muito bem colocado, mas também tem professores muito ruins e comunistas.

Anônimo disse...

Exatamente.

Unknown disse...

Não consigo abrir o artigo

Anônimo disse...

Os mais abastados não aceitam a meritocracia, na medida de não aceitar o acesso universal à educação para promover a livre concorrência.

Anônimo disse...

30 bilhões de reais ao ano para formar nas universidades bandos de antas anencéfalas. Entrem com uma camiseta do Bolsonaro na UFRGS e vejam o que acontece, é o mesmo que oferecer um emprego para terroristas do MST.

Anônimo disse...

É, deram educação igual para todos, formaram uma geração de analfabetos funcionais e morais, todos iguaizinhos, nivelados por baixo, bem por baixo. Cada um tem suas aptidões, uns para o lado intelectual, outros para esportes e outros para atividades manuais. Não tem como igualar desiguais, isto é de uma burrice atroz. Já viram anões competindo na NBA? As esquerdas acham que isto é viável no "outro mundo possível"...

Anônimo disse...

Fui professsor uiversitário em escolas particulares durante 10 anos. Se o desempenho do professor for baixo não dura muito, é dispensado. Sempre tem avaliação. Nunca vi professores de escolas públicas serem dispensados por baixo desempenho. Por mais que sejam celetistas o emprego público funciona na realiade como emprego estável e permanente. Não existem programas, metas nem avaliações, então, o professor faz literalmente o que lhe dá na telha. Tive dois filhos em escola pública e a lavagem cerebral estava na ordem do dia. Minha filha ganhou amigas feministas e é revoltada contra os pais.
Posso afirmar que o responsável da péssima educação nas escolas é o professor, principalmente, aqueles miliantes comuno-petistas cuja principal objetivo não é ensinar mas formar militantes idiotizados para a causa.

Anônimo disse...

O único feedback que o professor tem sobre o seus desempenho é o número de alunos que aprendem e passam de ano. Quando acabaram com as reprovações acabaram também com a profissão de professor. Nenhum trabalhador sabe se está trabalhando direito ou não se não tem feedback, mas para os professores independente se os alunos aprendem ou não eles passam de ano automáticamente. Então para quê os alunos vão estudar? Se eles não precisam estudar para quê os professores vão ensinar?

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