A Polícia Federal tenta uma jogada de risco ao pedir ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de uma investigação para apurar a suposta entrada de Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos, em dezembro de 2022, uma semana antes dos atos golpistas de 8 de janeiro.
O governo americano acabou de divulgar nota dizendo que o registro de entrada foi falso e com base nisto Moraes deu 15 dias de prazo para a PF se explicar. Em vez de fazer isto, o delegado Fábio Shoor quer investigar Martins mais uma vez.
Como é jogo de mão, Moraes concordará, pelo menos até que o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos revele e sancione os autores da falsificação
5 comentários:
O dado falso ou errado foi inserido em 2022, portanto no governo Bolsonaro. Estranhamente, dois anos depois, o governo TRUMP ainda não explicou como isto aconteceu.
Para quem falsificou certificado de vacina, contrabandeou joias, encheu um avião de amigos e fugiu do Brasil para não ser responsabilizados por um golpe que pensavam que iria ocorrer, forjar uma entrada nos EUA não é uma teoria absurda.
Passageiro de avião presidencial não entra em fila de imigração. Tudo indica que Felipe Martins constava na lista dos passageiros daquele voo de exílio de Bolsonaro no final de 2022. Só que não embarcou e a imigração dos EUA confiou e deu entrada na lista sem conferir os passaportes. Na pratica, o governo Bolsonaro ou a PF de Bolsonaro mentiu para a imigração americana entregando uma relação errada(falsa?).
Se os EUA não acusam o Moraes é porque eles sabem que quem cometeu a fraude foi a equipe ou PF do Bolsonaro. Se procurar vai achar. Em 2022, quando este dado falso entrou no sistema americano o PF era comandada por gente de confiança do Bolsonaro.
Agentes da alta magia comprovarão a teoria da ubiquidade?
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