Dagoberto Lima Godoy é advogado e engenheiro, ex-presidente da Fiergs e ex-representante do Brasil na OIT.
Contra a torcida da esquerda e da mídia globalista, a eleição de ontem reforçou o mandato de Javier Milei, embora sem lhe dar “cheque em branco” e mantendo muitos “mas” no horizonte do governo. A La Libertad Avanza (LLA) venceu com pouco acima de 40% dos votos, à frente do peronismo, mas segue sem maioria própria. O governo ganha poder de agenda, mas continua dependente de coalizões variáveis (PRO e aliados regionais) para aprovar reformas. Em termos políticos, o resultado legitima o ajuste e dificulta bloqueios automáticos no Congresso, mas mantém a negociação como regra.
No eixo macro, o câmbio administrado é a peça central: reduz volatilidade e ancora expectativas, mas exige reservas e gera risco de apreciação do câmbio real se durar demais. Os 20 bilhões de dólares do Trump ajudam, mas não dispensam disciplina fiscal e monetária.
A inflação recuou para patamares mensais próximos de 2% graças à âncora cambial, ao aperto ...
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Um comentário:
A imprensa vermelha brasileira não aceita o sucesso de Javier.
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