A solidão não é, em si, um mal. Como disse o cineasta Woody Allen, em outro contexto, não devemos desprezar a solidão, pois quando estamos sós, estamos na companhia da pessoa que mais gostamos.
Não lhes falo da solidão do amor, do asilo, do exílio, mas da opção consciente de ficar a sós um par de horas, um dia inteiro até. Falo de um intervalo livre das injunções e palpites que nos cercam e de certa forma nos aprisionam. Misturados nos ambientes de convívio humano, perdemos um pouco da nossa individualidade, nos afastamos dos nossos percebimentos naturais e de nossas intuições mais genuínas.
Não se trata - longe disso – de fazer um exame de consciência, na tradição judaica-cristã.
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Um comentário:
Concordo com o Guarnieri neste seu profundo texto. Ás vezes é bom sair do salão de baile e ir para o jardim ouvir um pouco a si mesmo, respirar seus próprios ares.
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