Artigo, Jurandir Soares, Correio do Povo - Maduro antecipa o golpe

Um conflito que só pode ser deflagrado pelo país de Nicolás Maduro

Os temores da oposição na Venezuela, como da maior parte da América Latina, eram de que Nicolás Maduro pudesse dar um golpe de Estado no período antecedente às eleições presidenciais, convocadas, em princípio, para o final deste ano. A data sequer foi marcada. Porém, nesta sexta-feira, o ditador venezuelano já se adiantou, dizendo que “os acordos de Barbados estão mortalmente feridos”, diante, do que alegou, uma tentativa de assassiná-lo. Os acordos a que se referiu foram traçados no ano passado naquela ilha do Caribe, sob a mediação da Noruega, reunindo representantes do governo e da oposição. Uma tentativa de, pela primeira vez em muitos anos, realizar eleições limpas sob a supervisão de organizações internacionais reconhecidas na arte de fiscalizar pleitos.

Apesar de todo o empenho de muitos países, inclusive dos EUA, com vistas à realização de eleições limpas na Venezuela, esta possibilidade sempre esteve ameaçada na sua concretização. Isto porque, de cara o chavismo bloqueou a candidatura de Maria Corina Machado, o nome mais expressivo da oposição, vencedora das prévias da coalizão opositora.

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3 comentários:

Anônimo disse...

As forças armadas do Bostil colecionam uma série de situações vexatórias desde que prestaram continência pra um ladrão condenado, mas uma das piores foi quando receberam com tapete vermelho esse ditador aí!
Esse foi o dia que acabaram para sempre como instituições sérias e respeitadas e viraram piada de vez!

Anônimo disse...

Depois que um ditador senta a buzanfa na cadeira, SÓ sai MORTO!

ARS disse...

Banânia já ficou igual à terra do cartel do sol.

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